"E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará" João 8:32

Mas o que é a verdade? Por que existem tantas religiões? Todas tem a verdade? Será que existem tantas verdades assim?
Segundo a Bíblia, João 17:17 diz que a Bíblia é a verdade, portanto este blog foi feito pra você que procura a verdade e aguarda ansioso pela Volta de Jesus! Seja muito bem-vindo!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Imortalidade da alma

QUESTIONAMENTOS:

1. Você crê que o homem é imortal?
2. O homem é formado, de alma, espírito e corpo?
3. A morte é um sono?
4. Na morte temos consciência?
5. Aonde estão hoje as pessoas boas e más que já morreram? Já estão no céu ou no inferno?

6. Se em Mateus 10:28 diz que alma pode morrer ela é imortal?
7. Apocalipse diz que as almas dos mártires estão abaixo do altar no céu reclamando seu sangue?
8. Paulo ensina que ao morrer logo iria ao paraíso?
9. O espírito de Jesus e Estevão subiram a Deus?
10. O bom ladrão já está no paraíso?
11. Quanto a parábola do rico e Lázaro, existe seio de Abraão?
12. Satanás e os ímpios cessarão para sempre?


1. O que a Biblía diz sobre o homem ser ou não ser imortal?

Vejamos algumas passagens que falam sobre a morte.
1. No paraíso ainda Deus disse a Adão que se ele comesse do fruto proibido, CERTAMENTE MORRERIA (Gen 3:3), mas a serpente, o diabo disse: Certamente NÃO morrerás! (Gen 3:4)
2. Em Lev 24:17 diz: "E quem matar a alguém certamente morrerá"
3. Salmos 8:4 diz: "Que é o homem mortal para que te lembres dele? e o filho do homem, para que o visites?"
4. Isaías 51:12 também diz: "Eu, eu sou aquele que vos consola; quem, pois, és tu para que temas o homem que é mortal, ou o filho do homem, que se tornará em erva?"
5. I Cor 15:53 e 54 "Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade.E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória."
6. II Cor 5:4 "Porque também nós, os que estamos neste tabernáculo, gememos carregados; não porque queremos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida."


Em nenhuma das passagens acima, encontramos menção ao homem ser imortal ou ter a imortalidade. Então, existe alguém imortal? De acordo com a Bíblia sim, o único imortal, é Deus, está em I Tim 1:17.

Mas e nós não seremos imortais? Nós temos a imortalidade condicional, só receberemos a imortalidade após a segunda vinda de Jesus, por isso a Bíblia diz em I Cor 15:53 e 54, que nosso corpo mortal será revestido de incorruptibilidade, de imortalidade, de acordo com Apoc 2:7, e Apoc 22:2, diz que no céu, após a volta de Jesus teremos direito de comer da árvore da vida, a árvore da vida eterna.
Mas ainda assim, alguns evangélicos afirmam, que nosso corpo é mortal, e que a nossa alma e espírito é que são imortais? Então vejamos o que diz a Bíblia sobre alma, corpo e espírito.

2. O homem é formado de alma, espírito e corpo?

O que é alma?
Alma é usada no velho testamento tanto para animal quanto para pessoa.
Alma - No VT, vem do hebraico vpn (nephesh). Ocorre aproximadamente 755 vezes, sendo traduzida de diferentes formas, dependendo do contexto. No Novo Testamento, a palavra grega é quch (psyche) e ocorre aproximadamente 105 vezes.

Espírito - No VT, são usadas as palavras Mwr (ruach) e hmvn (neshamah). Aparece 377 vezes. No Novo Testamento, a palavra grega para espírito é pneuma (pneuma); ocorre 220 vezes.
Ambas são traduzidas de diversas formas nas Escrituras; eis alguns exemplos:


Alma - vida (Gn 9:4,5; 35:18; Sl 31:13, etc), pessoa (Gn 14:21; Dt 10:22; At 27:37, etc), cadáver (Números 9:6); apetite (Ec 6:7) coração (Ex 23:9) ser vivente (Ap 16:3) pronomes pessoais (Sl 3:2; Mt 26:38)

A palavra “alma” aparece na Bíblia aproximadamente 1600 vezes, e em nenhum caso refere-se a uma entidade fora do corpo, ou que seja “imortal”.

Espírito - vento (respiração - Gn 8:1), espírito (no sentido de alento - Jz 15:19), atitude ou estado de espírito (Rm 8:15; I Co 4:21, etc), sopro ou hálito de Deus (II Ts 2:8, etc) consciência individual (I Co 2:11, primeira parte).

Possui também outras definições: anjos e demônios (Hb 1:14; I Tm 4:1, etc) aplica-se como apelativo a Cristo (II Co 3:17) a Divina natureza de Cristo (Rm 1:4), a Terceira Pessoa da Trindade (Rm 8:9-11; I Cor. 2:8-12)
O termo "espírito", em todas as vezes que aparece nas Escrituras referindo-se ao ser humano, não expressa o conceito de que o mesmo seja uma entidade imaterial consciente capaz de sobreviver fora do corpo.

Por que existem tantos sentidos para as palavras “alma e espírito”? As línguas bíblicas não possuem um considerável número de verbetes. Como exemplo temos o hebraico, que não tem vogais, preposições, ou conjunções. É esta escassez de palavras que torna possível apenas uma assumir vários sentidos.
Como comparação, vejamos a língua portuguesa. Mesmo sendo rica em letras e verbetes, enfrenta certas dificuldades. A palavra “manga” tem mais de 1 sentido: manga de um casaco; a fruta cujo nome é manga, etc. Se a nossa língua, com seus muitos verbetes têm palavras com vários sentidos, imagine o alfabeto hebraico !

Apesar das diversas traduções, é importantíssimo sabermos que o conceito básico de "espírito" e "alma" encontramos no texto de Gênesis 2:7, onde nos é mencionado o processo utilizado por Deus na criação do homem:
“Então, formou o SENHOR Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida (neshamah), e o homem passou a ser alma (nephesh) vivente”. Gênesis 2:7.
Deus formou ao homem de 2 elementos: pó da terra e fôlego de vida. De acordo com o original, este texto seria da seguinte forma: "Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o espírito de vida (fôlego de vida), e o homem passou a ser uma pessoa vivente".Isto significa que no conceito Bíblico:
A) Espírito é o fôlego de vida proveniente de Deus;
B) Alma é a união do corpo com o fôlego de vida, ou seja, a pessoa como um todo. Isto é apoiado pelo texto de Deuteronômio 10:22. Exemplifiquemos isto:
Digamos que você tenha uma lâmpada e não tenha e eletricidade. Terá luz? Certamente não.
Agora suponhamos que você tenha a eletricidade, mas não tenha a lâmpada. Terá luz? Também não.
Para haver a luz, terá de ter a lâmpada e a eletricidade; apenas uma delas não bastará.
O mesmo se dá com a vida. Para existir vida, temos de ter o corpo e o espírito (fôlego de Deus). Caso contrário, não temos vida; somos inconscientes. Como disse Jesus:
“Isto dizia e depois lhes acrescentou: Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-lo. Disseram-lhe, pois, os discípulos: Senhor, se dorme, estará salvo. Jesus, porém, falara com respeito à morte de Lázaro; mas eles supunham que tivesse falado do repouso do sono. Então, Jesus lhes disse claramente: Lázaro morreu”. João 11:11-14.
Cristo comparou a morte a um SONO, confirmando assim o que diz Salomão:
“Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento. Amor, ódio e inveja para eles já pereceram; para sempre não têm eles parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol”. Eclesiastes 9:5-6.
Portanto:

Lâmpada + eletricidade = Luz.
Lâmpada - eletricidade = Sem luz.

Pó da Terra (corpo) + fôlego de vida (espírito) = Alma vivente.
Pó da terra - fôlego de vida = cadáver - sem vida.


A união do corpo com o fôlego de vida de Deus resultou numa alma vivente. Assim, podemos ver que o homem “é alma”. (cf. Deuteronômio 10:22), não “possui uma alma”.
O fôlego de vida (espírito) humano, dado por Deus, a fonte de toda a vida (Salmo 36:6; Colossenses 1:17, etc) é o mesmo de todos os animais (leia Gênesis 7:22; Eclesiastes 3:19); isto quer dizer que este alento não pode ser algo inteligente, pois se o fosse, o fôlego de vida dos animais (o espírito) teria de ser algo racional também.

Quando morre o corpo, o fôlego de vida não mais existe; torna para Deus (Eclesiastes 12:7) (reintegra-lo, talvez, no ar). Sendo que este espírito (sopro ou fôlego de vida) não é algo pensante, na morte o ser humano deixa de existir como um todo.


De acordo com as Escrituras, o único que possui a imortalidade é Deus: “a qual, em suas épocas determinadas, há de ser revelada pelo bendito e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores; o único que possui imortalidade, que habita em luz inacessível, a quem homem algum jamais viu, nem é capaz de ver. A ele honra e poder eterno. Amém!” 1 Timóteo 6:15-16.
Isto se dá porque, para o homem fosse eterno, teria de obedecer a Deus para ter livre acesso á árvore da vida, que perpetua a existência. Como o homem pecou e Deus o expulsou do éden, ele não comeu mais da árvore da vida, tornando-se assim mortal. (Leia Gênesis 3:22-24; Isaías 51:12).

Se já fôssemos imortais, não haveria necessidade de Adão ter comido da árvore da vida, e nós de a comermos no céu. (cf. Gênesis 2:16, 17; 3:23, 24 e Apocalipse 22:2). Como seríamos imortais sendo que Deus privou o homem de comer da árvore da vida? (ver Gênesis 3:22 e 24). O homem foi criado com a imortalidade; mas esta era “condicional” à obediência a Deus.
No céu, quando Jesus voltar e nos levar com ele iremos comer da árvore da vida para sermos imortais: “No meio da sua praça, de uma e outra margem do rio, está a árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a cura dos povos”. Apocalipse 22:2.
“Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas”. Apocalipse 22:14.

“e, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas neste livro”. Apocalipse 22:19.
Se já tivéssemos uma alma ou espírito imortal, não haveria necessidade disto.
Se o espírito ou alma já estivessem no céu (vivendo de um modo imaterial), porque Jesus iria vir nos buscar? Não haveria necessidade disto se já estivéssemos lá em cima.

A ressurreição é uma prova de que a pessoa ainda não está no céu na morte; se Jesus vem nos ressuscitar a pessoa para levar ao céu, é sinal de que ela ainda não está lá.

Com o auxílio de uma concordância analítica, podemos verificar que o hebraico “nephesh” e o grego “psique” não aparecem uma única vez coma idéia de imortalidade ou eternidade.
As mesmas palavras hebraicas usadas para definir espírito são usadas para referir-se ao “fôlego de vida” que Deus soprou nas narinas do homem; assim ocorre também com as palavras gregas.

3. A morte é um sono?

Qual o estado do homem na morte?
Na Bíblia, a morte é comparada a um “sono” cerca de 53 vezes, indicando assim o estado de inconsciência dos mortos até a volta de Jesus (Salmo 6:5; 13:3; 88:10-12; 115:17; Isaías 38:18-19; Eclesiastes 9:5-6 e 10; I Tessalonicenses 4:13-16).
“A Bíblia não apóia em absoluto a doutrina popular de que os mortos permanecem conscientes até a ressurreição. Pelo contrário, enfaticamente refuta tal ensinamento (Sl 115:17; Ec 9:5).


Emprega-se comumente o verbo dormir como símbolo da morte (Dt 31:16; 2 Sm 7:12; I Rs 11:43; Jó 14:12 ; Dn 12:2; Jo 11:11,12; I Co 15:51; I Ts 4:13-17; etc). A declaração de Jesus, que consolava a seus discípulos com a idéia de que eles voltariam a estar com ele na ocasião de sua segunda vinda e não na morte, ensina claramente que o “sono” não é uma comunicação consciente dos justos com o Senhor (João 14:1-3). Do mesmo modo, Paulo explicou que ao produzir-se o segundo advento, todos os justos que então estão vivos e os mortos que ressuscitarão neste momento se unirão simultaneamente com Cristo, sem que os vivos precedam os mortos (I Ts 4:16,17)” .
Se a morte fosse um começo de uma nova existência, não poderia ser chamada pelas Escrituras de nossa “inimiga” (I Coríntios 15:26); teria de ser chamada de amiga, pois estaria nos ajudando a ir para o paraíso.

Como os justos irão para o céu? Origem da doutrina da imortalidade da alma
Não nos esqueçamos que as pessoas que foram arrebatadas ao Paraíso (Enoque, Moisés e Elias) o foram com o corpo, em vida e não por ocasião da morte (Moisés foi ressuscitado antes de ir ao céu - cf. Judas 9). Isto é uma prova indiscutível de que o ser humano, ao ir para o Céu, irá também com o corpo e não em espírito apenas.
Basta estudarmos a história e veremos que “a doutrina da imortalidade da alma não é bíblica, mas pagã. Nasceu na Grécia e propagou-se na Igreja, através de Platão, do século V em diante, graças à influência de Agostinho...” (Professor Otoniel Mota, Pastor Presbiteriano, em Meu Credo Escatológico [opúsculo], ed. 1938, p. 3.)

Das 53 vezes que aparece a palavra sono na Bíblia para morte, não é simplesmente o sono do corpo, mas o sono mesmo do homem, um estado que se encontra o homem. Jesus disse em João 11;11-14, se você ler o relato da morte de Lázaro, vai entender que Jesus se referiu a morte mesmo como um sono, no entanto que até os discípulos pensaram que ele dormia mesmo, Jesus disse a eles, que ele estava morto. Essa morte não é a do corpo porque em Ezequiel 18:20 diz que a alma que pecar morrerá, mesmo sabendo dos diveros significados da palavra alma na Bíblia, sabemos que o significado primário da palavra alma na Bíblia é o mesmo de Genesis 2:7, alma vivente, ou seja, corpo (fôlego da vida + pó da terra = alma vivente). De acordo com Jeremias 51:57, Salmos 13:3, Daniel 12:2, a morte é um sono, assim como Paulo fala I Tes 4:13, como o próprio Jesus em João 11:11-14 e Apocalipse 14:13, essa morte, em todos os versículos trata a morte como um sono literal e não uma metáfora ou figura de línguagem, se não, em I Tes 4:13 não seria dito que os mortos ressucitariam do sono da morte. E em I Tes 4:16-18 não diria que os vivos não precederiam os morto!

4. A Bíblia nos ensina que na morte temos consciência?

Alguns evangélicos afirmam que sim, que quando alguém morre a pessoa que foi boa vai para o céu e a pessoa que foi má, o ímpio, vai para o inferno, outros afirmam que ambos estão numa espécie de purgatório, um lugar de transição, esperando irem para o inferno ou para o céu. Será que essas posições são bíblicas?

Já vimos na resposta anterior que a morte é um sono, Apoc 14:13 diz que além de ser um sono é um repouso, ou seja, a pessoa morta repousa, dorme um sono sem sonhos, até o dia da volta de Jesus, quando ela despertará.
Afirmam os crentes na imortalidade da alma algumas passagens que julgam eles confirmam a imortalidade e o estado de consci^wencia do homem após a morte, são elas algumas delas:

1. que Paulo em Fil 1:23, afirma que ele queria partir, morrer e que Paulo estava certo de que assim que morresse estaria no céu, com Cristo. E ainda diz em II Cor 5:8 Paulo diz que ia habitar com o Senhor, vemos outras passagens como a da visão de João das almas dos mártires embaixo do altar reclamando no céu; do relato do bom ladrão na cruz em lucas 23:38, da parábola do rico e Lázaro, da afirmação de Estevào e Jesus de entregar seu espírito a deus antes de morrer, para os demais cristãos é suficientemente claro que existe vida enquanto morto. Será que a Bíblia se contradiz ao afirmar Isaías 38:18 que: "Porque não pode louvar-te a sepultura, {nem} a morte glorificar-te: nem esperarão em tua verdade os que descem à cova.", Salmos 6:5, que diz que na morte não louvam a Deus e nem lembrança de Deus tem, e Eclesiastes 9:5, que diz que os mortos não sabem de coisa alguma? e que tudo o que temos de fazer devemos fazer hoje, porque na morte não faremos nada? não há nada, não há obra, nem ciência, nem conhcimento alguma? Isso não é claro o suficiente par entendermos de que morte é morte mesmo? e de que na morte não há nada? Mas ainda com essas passagens afirmam alguns cristãos de quem não era bem assim, desmentindo o que a Bíblia diz, inventam de que na morte existe consciência.

Os vivos não precediriam os que morrem para receber sua recompensa, segundo o próprio Paulo em I tes 4:13-18, ou seja, todos vão juntos para o céu, em que ocasião? na volta de Jesus. E no verso 18 o apóstolo dá uma dica consolem-se uns aos outros com essa promessa, quel? da ressurreição por ocasião da volta de Jesus.
De acordo com I Cor 15:51-52 não poderia haver estágio intermediário na morte, que diz que nem todos dormiremos, mas seremos transformados num abrir e fechar de olhos. Qual a sequência bíblica? A pessoa que morreu não terá tempo de consciência será como num piscar de olhos e ela será transformada, se ela fosse para um estágio intermediário isso contradiria Atos 17:31 que diz que estabeleceu um dia que há de julgar um dia, e esse dia não está no presente é no futuro, é o dia da volta de Jesus, os gregos dividiam o hades em 2 o elizium, que era o lugar que habitavam os justos e o tártaros que era o lugar dos ímpios, na Bíblia não há essa divisão. Como ela entraria num estáguio intermediário para receber sua condenação? se é no dia do juízo que deus vai dar a nossa recompensa?

Vejamos então Fil 1:23 que afirmam que nessa passagem Paulo diz que queria partir e logo que partisse estaria com Cristo no céu. Será que foi isso que Paulo disse mesmo? Nos resta saber quando ele ele estaria com Cristo. Na Bíblia num mesmo versículo vemos 2 ou mais eventos distantes juntos, como exmplo temos II pedro 3:10-13 que fala de vários acontecimentos num único versículo e em 3 versículos a volta de Jesus, Nova Terra, aniquilamento dos ímpios e o milênio, e o mesmo acontece em Fil 1:23, onde Paulo, desejava a morte sim, desejava partir, mas o estar com Cristo seria por ocasião da volta de Jesus, a resposta está em II Tim 4:8 onde Paulo mostra que não acreditava que assim que morresse iriam estar com Cristo imediatamente no céu. ele diz que: "Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda", portanto o partir é realmente morrer, mas o estar com cristo é na Volta de Cristo, e ele ainda diz que não só ele, mas TODOS!

5. Aonde estão hoje as pessoas boas ou más que já morreram? Estariam elas no céu ou no inferno?

Como vimos nas respostaa anteriores, os que morrem, dormem e aguardam o dia da vinda de Jesus. Em I Tes 4:16-18 consta a nossa maior esperança, a vida eterna a volta de Jesus, a ressurreição dos mortos justos, somente no dia da volta de Jesus, é confirmado em I cor 15:51-52, quando Paulo diz que isso acontecerá no último dia, e que dia será esse? No dia da volta de Jesus, Ele tirará os justos da sepultura aonde estão agora, dormindo na sepultura, está Ezequiel 37:12-13, tanto alma, quanto corpo vão para a sepultura, veja o que diz salmos 30:3, "Senhor, fizeste subir a minha alma da sepultura: conservaste-me a vida para que não descesse ao abismo." Davi não tinha dúvidas que seu corpo e alma ao morrerem iria para a sepultura, é em Salmos 49:15 que ele diz que será retirado da sepultura quando Cristo vier: "Mas Deus remirá a minha alma do poder da sepultura, pois me receberá."

Em Mateus 27:52 diz que mortos foram ressucitados por ocasião da morte de Jesus, e estes estavam na sepultura e muitos os viram em carne e osso não em espírito, estes não estavam no céu ou inferno. Lucas 14:14 diz que a recompensa será na ressurreição dos justos. Em João 11:24 Maria disse a Jesus que Lázaro iria ressucitar na volta de Jesus, ele já estava morto na sepultura por 4 dias, foi daí que Jesus o tirou da sepultura e o ressucitou, este não estava no céu. Pois se não Marta diria a Jesus que ele estava no céu já, e pelo contrário Marta afirmou que ele um dia ressicitaria!
Um exemplo bem claro de que os santos não estão no céu é o de Atos 2:34 que diz que Davi AINDA NÃO SUBIU AOS CÉUS, é muito clara esta passagem, mas alguns preferem negar sua existência e ainda afirmam que todos etão nos céus!

6. Se em Mateus 10:28 diz que alma pode ser morta ela é imortal?

Vejamos o que diz Mateus 10:28: "E não temais os que matam o corpo, e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo."
Nesse versículo temos que ver o original no grego da palavra alma empregada, nesse caso o tradutor utilizou a palvra alma, que tem o sentido de vida, o original grego vem de nephesh, significa vida, portanto poderia ser dito: "não temais os que matam o corpo e não podem matar a vida", o mesmo autor que aí usou para nephesh, alma, usou no mesmo capítulo mas no versículo 39, a palavra vida para nephesh. Confirmando assim que não existe separação entre alma e corpo na Bíblia.

7. Apocalipse diz que as almas dos mártires estào abaixo do altar no céu reclamando seu sangue?

Em Apocalipse 6:9, João diz: "E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram." Essa passagem é bem estranha pois se analisarmos de maneira literal, visualizamos um monte de almas de pessoas se acotovelando debaixo do altar de Deus no céu, será que é isso mesmo? Claro que não o Apocalipse é um livro profético e totalmente simbólico, da mesma maneira que foi utilizado em Gênesis 4:10, onde Deus diz que o sangue de Abel clamou até Ele, de modo metafórico, é visto por João metaforicamente as almas dos mártires clamando por justiça debaixo do altar. No entanto que no verso 11 vemos que foi dito a esses mártires que repousassem por mais um pouco de tempo.

8. Paulo ensina que ao morrer logo iria ao paraíso?

Em II Cor 5:6-8 Paulo diz que, "enquanto estamos no corpo, vivemos ausentes do Senhor; mas temos confiança e desejamos, antes, deixar este corpo, para habitar com o Senhor”, quando será que Paulo deixaria esse corpo? Esse versículo é respondido da mesma maneira de II Tim 4:8 nos mostra que Paulo acreditava que a sua coroa estava guardada para quele diz, não só a dele, mas a de todos os que amam a Jesus estaria reservada para o dia da Volta de Jesus, ele não está dizendo que depois que ele morresse iria habitar com o Senhor, diz que depois que ele morrer, seu corpo será transformado por ocasião da volta de Jesus, então daí ele estaria com o Senhor.

9. O espírito de Jesus e Estevão subiram a Deus?

Por ocasião da morte do primeiro mártir estevão, ao ser apedrejado ele disse em Atos 7:59, "Pai, recebe o meu espírito." Vimos em Genesis 2:7 o que significa alma vivente, a união do pó da terra e do fôlego de Deus, portanto segundo Salomão o fôlego de vida tanto do homem quanto dos animais volta a Deus que o deu, está em Eclesiastes 3:19 "Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais; a mesma cousa lhes sucede: como morre um, assim morre o outro, todos têm o mesmo fôlego; e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos {são} vaidade." contrário do que alguns afirmam que o homem é o único dotado de espírito pois receberam o fôlego soprado por Deus, vemos nesse versículo, que salomão mostra que não, o mesmo fôlego que Deus deu ao homem deu aos animais, por isso ainda diz que não devemos nos vangloriar sobre eles. Prova Salomão no verso 20 que tanto o homem quanto os animais vão para o pó e que o seu fôlego (verso 21) volta a Deus que o deu, segundo Eclesiastes 12:7, "o pó volta a terra e o espírito volta a Deus que o deu", o que é o espírito? o fôlego da vida! Tanto em Atos 7:59, na morte de Estevão, quanto na morte de Jesus em Lucas 23:46, eles entregam o seu Fôlego de vida, a sua vida, como também é traduzida a palavra no grego para espírito, pneuma.

10. O bom ladrão já está no paraíso?
A passagem que muitos utilizam para dizer que o bom ladrão já se encontra no céu é: Lucas 23:43, apresentaremos algumas traduções:

- Tradução versão católica:
"Jesus respondeu-lhe: Em verdade te digo: hoje estarás comigo no paraíso."

- Tradução versão Almeida Corrigida e revisada
"E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo hoje estarás comigo no Paraíso."

- Tradução Almeida Revista e Atualizada
"Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso"

Note que em várias traduções podemos entender esta frase de diversas maneiras, tudo por causa da pontuação utilizada, o original grego, não apresenta pontuação, nem vírgula, nem dois pontos, portanto se colocamos uma vírgula antes do hoje e colocamos depois temos 2 significados, a verdade é que algumas versões sào tendenciosas ao ponto de mostrarem o que o autor quer mostrar e não corresponde com o original que não apresenta vírgulas. Portanto a versao mais correta adotada, não tem vírgulas e nem a palavra que, que também foi acrescentada pelo tradutor. Temos como original a versão que afirma: "em verdade te digo hoje estaras comigo no paraíso", Jesus dizia ao bom ladrão naquele dia, não dizia que naquele mesmo dia ele estaria com Cristo no paraíso, ainda mais porque Jesus ao morrer, NÃO subiu aos céus naquele dia, ele só subiu aos céus 40 dias depois de sua ressurreição, no entanto Ele mesmo revela a Maria que ela não o tocasse pois Ele ainda não tinha subido aos céus, e de fato não tinha subido (João 20:17), os que afirmam que Ele subiu não apresentam qualquer base bíblica para isso. Portanto as versões que mostram que o bom ladrão se encontraria com Jesus naquele mesmo dia no paraíso, estão completamente equivocadas.

11. Quanto a parábola do rico e Lázaro, existe seio de Abraão?

A parábola do rico e Lázaro são utilizadas por alguns cristãos para mostrar que existe vida após a morte e que cada um vai para um local definido. Será que isso é verdade? O que Jesus estava querendo dizer ao falar a parábola do rico e Lázaro?

Na verdade, a história do rico e Lázaro são uma parábola, e doutrinas, não podem ser baseadas em parábolas, pois Jesus falava várias parábolas, por que motivo? Vejamos o que diz Mateus 13:12-13 "Então, se aproximaram os discípulos e lhe perguntaram: Por que lhes falas por parábolas? Por isso, lhes falo por parábolas; porque, vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem, nem entendem". Na verdade, parábolas eram histórias fictícias inventadas para mostrar alguma coisa, e por que motivo deu Jesus a parábola do rico e Lázaro? esta alegoria contradiz dois princípios:
1º) Um dos princípios mais relevantes de interpretação segundo já foi visto, é que cada parábola tem um propósito de ensinar uma verdade fundamental.

2º) O sentido de cada parábola deve ser analisado apartir do contexto geral da Bíblia.

Na verdade Jesus nesta parábola não estava tratando do estado do homem na morte, nem do tempo quando se daram as recompensas. 2 Ademais interpretar que esta parábola ensina que os homens recebem sua recompensa imediatamente após a morte, é contradizer claramente o que a Bíblia apresenta por um todo (Mt 16:27, 25:31-40, ICo 15:51-55, Isa 4:16, 17, Ap 22:12), dentre outros textos.

Obviamente nesta parábola Jesus estava fazendo uma clara distinção entre a vida presente e a futura, pretendendo através desta relação mostrar que a salvação do judeu-fariseu, ou de qualquer homem, seria individual e não coletiva, como criam, e isso através da verdadeira consideração a imutável lei de Deus aos profetas (Lc 16:27-31).

A parábola do rico e Lázaro tem o propósito de ensinar que o destino futuro fica determinado pelo modo que o homem aproveita as oportunidades nesta vida.

Em conexão com o contexto da parábola anterior do administrador infiel. “Se, pois, não vos tornardes fiéis na aplicação das riquezas de origem injusta, quem vos confiará a verdadeira riqueza?” Lc 16:11.

Sendo assim, compreende-se que os fariseus não administravam suas riquezas de acordo com a vontade divina, e por isso estavam arriscando seu futuro, perdendo a vida eterna.

Portanto fica estabelecido que interpretar esta parábola de forma literal, resultaria em ir contra os próprios princípios encontrados nas escrituras, como comenta Chaij: “Fosse essa história uma narrativa real, enfrentaríamos, o absurdo de ter que admitir ser o ‘seio de Abraão’ o lugar onde os justos desfrutarão o gozo, e que os ímpios podem se ver e falar uns com os outros”.

Na Bíblia não encontramos um lugar de descanso referindo-se como seio de Abraão. Mas segundo o historiador Josefo os judeus do tempo de Jesus criam numa fábula muito semelhante à dada por Cristo. Obviamente não se pode deixar de reconhecer a íntima semelhança entre a fábula judaica e a parábola do rico e Lázaro. Por isso os Judeus do templo de Jesus costumavam chamar o lugar dos justos de seio de Abraão. Uma afirmativa que não é bíblica.

Aplicação

As lições apresentadas nesta parábola são claras e convincentes, porém os justos ou injustos receberam suas recompensas somente no dia da ressurreição (Jo 14:12-15,20 e 21, Sl 6:5, 115:17, Ec 9:3-6 e Isa 38:18).

“A Bíblia não descreve um céu onde os justos são vistos pelos ímpios e nem um inferno de onde os perversos contemplam os justos e com eles mantém conversação”.

Na verdade esta parábola traça um contraste entre o rico que não confiava em Deus e o pobre que nele depositava confiança.2 Os Judeus criam ser a riqueza um sinal das bênçãos de Deus pelo fato de serem descendentes de Abraão, e a pobreza indício, do seu desagrado para com os ímpios.

O problema não estava no fato do homem ser rico, mas sim por ser egoísta. A má administração dos bens concedidos por Deus haviam afastado os fariseus e os Judeus da verdadeira riqueza, que é a vida eterna, esqueceram do segundo objetivo que se encerra na lei de Deus: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” Mt 22:39.

A Bíblia declara que todos os homens enfrentaram o juízo final, e este é o tempo de assegurar a salvação (Ec 12:14; Isa 1:27; Jr 33:15 e Ap 19:02).

ESTUDO DAS PALAVRAS

Hades, o além, o mundo subterrâneo dos mortos é traduzido também por inferno.

Na LXX, Hades ocorre mais de 100 vezes, na maioria das vezes para traduzir o hebraico Sheol, o mundo subterrâneo que recebe todos os mortos. É uma terra de trevas, onde não há lembrança de Deus (Jo 10:21-22, 26:5, Sl 6:5, 30:9 [LXX 29:9], 15:17 [LXX 13:25], Pv 1:12, 27:20, Isa 5:14).

Portanto, para compreendermos o significado real de Hades é necessário estudarmos o significado de Sheol no AntigoTestamento.

Sheol: Sepultura, inferno, cova.3 O vocábulo não ocorre fora do A.T, à exceção de uma única vez é nos papiros judaicos de Elefantina, em que é usado com o sentido de Sepultura.4A palavra obviamente se refere de alguma maneira ao lugar dos mortos.

Há grande divergência de opinião acerca do significado do termo, o que é em parte causado por diferentes maneiras de entender o ensino do Antigo Testamento sobre a questão da morte e ressurreição.

Um dos problemas de Sheol é que homens tantos bons (Jacó, Gn 37:35) quantos maus (Core, Data, etc., Nm 16:30) vão para lá. Mas a melhor tradução para Sheol parece ser “sepultura”. De acordo com o seu uso na Bíblia.

No judaísmo rabínico, sob influência persa e helênica apareceu a doutrina da imortalidade da alma, alterando-se, assim, o conceito de Hades. A atestação mais antiga desta doutrina é em Enoque 22.

Um fator contribuinte neste ponto é a substituição da doutrina neotestamentária da ressurreição dos mortos (1Co 15) pela doutrina grega da imortalidade da alma. Assim acontece no cristianismo irrefletido, que fracassa por não perguntar se a crença se fundamenta no N.T ou no pensamento grego pagão.

Ao chamar Abraão de Pai Abraão (16:24, 27 e 30), o rico está apelando para a afinidade sangüínea com o Pai desta Nação. Entretanto, essa atividade genética, física, especialmente na teologia de Lucas (3:8), nada significa. Segundo uma lenda judaica, Abraão estará sentado à entrada do inferno a fim de certificar-se de que nenhum israelita circuncidado seja atirado ali. Entretanto, até mesmo para os israelitas sentenciados a passar algum tempo no inferno, Abraão detém a autoridade de retirá-los de lá e recepcioná-los, encaminhando-os ao céu. Provavelmente essas tradições deram ao rico da parábola a esperança de que Abraão pudesse confortá-lo.

Seio (de Abraão), kolpon, em Lucas 16:22, aparece no caso acusativo, singular masculino. Como região, enseada, o mesmo sentido usado em Jo 1:18.

Três expressões eram comumente usadas entre os Judeus para expressar o futuro estado da bem-aventurança, a saber: 1 – o Jardim do Éden (ou paraíso), 2 – o trono da glória, e 3 – o seio de Abraão. Na parábola do Rico e Lázaro (Lc 16:20), é usada a terceira dessas expressões, a qual também era a mais comumente usada entre as três.

Para os judeus, a comunidade do AntigoTestamento o termo:Hêq, sulco, dobra, colo, regaço, seio. Possuía uma variedade de idéias abstratas e figurativas.

É usado para enfatizar a intimidade familiar (Dt 28:54). O cuidado atencioso e o desvelo podem ser por ele expresso, como no caso do desvelo da viúva para com seu filho enfermo (I Rs 17:19) e da promessa divina de carregar seu povo junto ao seio (Isa 40:11). Colocar as esposas do rei morto ou deposto no regaço do novo rei representava a autoridade desse monarca (II Sm 12:8, cf. também II Sm 16:20-23), Noemi colocou formalmente o filho de Rute no seu regaço como símbolo de que o menino era seu legítimo herdeiro (e também herdeiro de seu falecido marido) Rt 4:16.1Portanto este termo poderia significar: hospede favorecido do céu.

A idéia de filiação era um importante conceito judaico sobre a salvação.3 Um homem justo ou justificado é um filho de Abraão, que está sendo transformado à imagem do Filho (Rm 8:29, II Co 3:18), alguém que terminará por participar de toda a plenitude de Deus(Ef 3:19) e de sua natureza divina (II Pe 2:4).

Na passagem de João 18:23 nota-se que jazer no seio era o lugar dos convivas mais favorecidos. A expressão “seio de Abraão” do N.T transmite a idéia de consolo, paz e segurança, visto que Abraão, como progenitor da nação judaica, naturalmente preocupava-se com o bem estar de todos os seus descendentes.

Se levarmos a parábola do rico e Lázaro ao pé da letra nos virá sérias dúvidas quanto a morte:
1. Aonde estão os mortos justos e ímpios que morreram antes de Abraão? Foram para que seio?
2. O inferno, ou hades é tão próximo do céu para que possam conversar? Epara que caiam migalhas do céu?
3. Todos os ricos vão para o hades ou inferno e pobres vão para o céu?
4.S e tanto os maus quanto os bons recebem um local de descando (no caso o mendigo foi para o céu) e um local de tormenta (como o rico no hades), o que será dado a estes no dia do juízo? O juízo será após a morte deles ou quando Jesus voltar?
5. Por que motivo em II Cor 6:2, Paulo nos apela para que nos salvemos no tempo de agora, por que Apoc 11:18 diz o tempo que será dado o galardão dos justos? e em I Cor 4:5 que diz que não devemos julgar antes do tempo, até que venha o Senhor? E como podemos explicar Hebreus 3:13 que diz que devemos nos arrepender no tempo que se chama hoje?
5. Se existe um local transitório após a morte ou se existe céu ou inferno, por que Jesus virá para ressucitar os mortos, se eles já estão desfrutando do céu?

12. Satanás e os ímpios cessarão para sempre?

O local de tormenta, com fogo consumidor e eterno ainda não existe, mas vai existir, segundo a Bíblia, Satanás e seus anjos receberão seu castigo. A Bíblia nos diz sobre o castigo dos ímpios será de acordo com suas obras, portanto aquele que pecou por 50 anos não perecerá tanto quanto Satanás, o pai do pecado, cada um receberá o seu castigo mercedro no dia do juízo, a Bíblia diz em Lucas 12.46-48, que: "Virá o Senhor daquele servo no dia em que o não espera e numa hora que ele não sabe, e separá-lo-á, e lhe dará a sua parte com os infiéis”. E o servo que soube da vontade do seu senhor e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com MUITOS AÇOITES. Mas o que a não soube e fez coisas dignas de açoites com POUCOS AÇOITES será castigado…” .
Mas arderão eternamente? Como pode Deus ser um Deus de amor e justiça e ao mesmo tempo atormentar os pecadores para sempre no fogo do inferno? Este paradoxo inaceitável tem levado estudiosos de todas as persuasões a re-examinar o ensino bíblico quanto ao inferno e o castigo final.

A questão fundamental é: O fogo do inferno tormenta os perdidos eternamente ou os consome permanentemente?

A crença no aniquilamento dos perdidos é baseada em quatro considerações:

1. A morte como castigo do pecado;
2. vocabulário bíblico sobre a destruição dos ímpios;
3. As implicações morais do tormento eterno, e
4. As implicações cosmológicas do tormento eterno.

1. A morte como punição do pecado.

O aniquilamento final dos pecadores impenitentes é indicado, em primeiro lugar, pelo princípio bíblico fundamental que o castigo final do pecado é a morte:

"A alma que pecar morrerá" (Ezequiel 18:4 e 20).
"O salário do pecado é a morte" (Romanos 6:23).
A punição do pecado compreende não somente a primeira morte, a qual todos experimentam como resultado do pecado de Adão, mas também o que a Bíblia chama a segunda morte (Apocalipse 20:14; 21:8), que é a morte final e irreversível a ser sofrida pelos pecadores impenitentes. Isso significa que o salário final do pecado não é o tormento eterno, mas morte permanente. A Bíblia ensina que a morte é a cessação da vida. Não fosse pela segurança da ressurreição (I Coríntios 15:16 a 18), a morte que experimentamos seria a terminação de nossa existência. É a ressurreição que converte a morte de ser o fim da vida em ser um sono temporário. Mas não há ressurreição para a segunda morte, porque aqueles que a sofrem são consumidos no "lago de fogo" (Apocalipse 20:14). Este será o aniquilamento final.

2. O vocabulário bíblico sobre a destruição dos ímpios.

A segunda razão compulsiva para crer no aniquilamento dos perdidos no julgamento final é o rico vocabulário de destruição usado na Bíblia para descrever o fim dos ímpios. Segundo Basil Atkinson, o Velho Testamento usa mais de 25 substantivos e verbos para descrever a destruição final dos ímpios. Diversos salmos descrevem a destruição final dos ímpios como imagens dramáticas:

Salmo 1:4 a 6 Salmo 2:9 a 12 Salmo 11:1 a 8 Salmo 34:19 a 22
Salmo 58:6 a 11 Salmo 69:22 a 29 Salmo 112:7 a 10 Salmo 145:17 a 20
No Salmo 37, por exemplo, lemos que os ímpios logo "murcharão como as plantas" (v.2); eles "serão desarraigados... e... não existirão" (vv. 9 e 10); eles "perecerão... e em fumaça se desfarão" (v. 20); os transgressores serão destruídos" (v. 38).

O Salmo 1 contrasta o caminho do justo com o dos ímpios. Dos últimos ele diz que "não subsistirão no juízo" (v. 5); mas serão "como a moinha que o vento espalha" (v. 4); "o caminho dos ímpios perecerá" (v. 6). No Salmo 145, Davi afirma: "O Senhor guarda a todos que O amam; mas todos os ímpios serão destruídos" (v. 20).

Esta amostra de referências sobre a destruição dos ímpios está em perfeita harmonia com o ensinamento do resto das Escrituras.

Os profetas freqüentemente anunciam a destruição final dos ímpios em conjunção com o dia escatológico do Senhor. Isaías proclama que os "transgressores e os pecadores serão juntamente destruídos, e os que deixarem o Senhor serão consumidos" (Isaías 1:28). Descrições semelhantes se encontram em Sofonias 1:15 a 18 e Oséias 13:3.

A última página do Velho Testamento provê um contraste impressionante entre o destino dos crentes e o dos incrédulos. Sobre aqueles que temem ao Senhor, "nascerá o sol da justiça e salvação trará debaixo das asas" (Malaquias 4:2). Mas para os incrédulos o dia do Senhor "os abrasará... de sorte que não lhes deixará nem raiz nem ramo" (Malaquias 4:1).

O Novo Testamento segue de perto o Velho ao descrever o fim dos ímpios com palavras e imagens que denotam aniquilamento total:

Jesus comparou a destruição total dos ímpios a coisas como o joio atado em molhos para serem queimados (Mateus 13:30; Mateus 13:40 a 43).
O peixe ruim que é lançado fora (Mateus 13:47 a 50).
As plantas daninhas que serão arrancadas (Mateus 15:13).
A árvore sem fruto que será cortada (Lucas 13:6 a 9).
Os ramos ressequidos que são lançados no fogo (João 15:6).
Os lavradores infiéis que serão destruídos (Lucas 20:16 e 17).
Os antediluvianos que foram destruídos pelo dilúvio (Lucas 17:27).
O povo de Sodoma e Gomorra que foi consumido pelo fogo (Lucas 17:29 e 30).
E os servos rebeldes que foram mortos na volta de seu Senhor (Lucas 19:27).
Todas estas ilustrações descrevem de modo gráfico a destruição final dos ímpios. O contraste entre o destino dos salvos e o dos perdidos é de vida versus destruição.

Aqueles que apelam às referências de Cristo ao inferno ou fogo do inferno (gehenna):

Mateus 5:22 Mateus 5:29 e 30 Mateus 18:8 e 9
Mateus 23:15 Marcos 9:44 a 49 Mateus 23:33
para apoiar sua crença num tormento eterno, deixam de reconhecer um ponto importante. Como John Stott assinala: "O fogo mesmo é chamado eterno e inextinguível , mas seria muito estranho se aquilo que nele é jogado se demonstrasse indestrutível. Esperaríamos o oposto: seria consumido para sempre, não atormentado para sempre. Seque-se que é a fumaça (evidência que o fogo efetuou o seu trabalho) que sobe para todo o sempre (Apocalipse 14:11)".
A referência de Cristo a gehenna não indica que o inferno seja um lugar de tormento infindo. O que é eterno ou inextinguível não é o castigo mas o fogo que, como no caso de Sodoma e Gomorra, causa a destruição completa e permanente dos ímpios, uma condição que dura para sempre.

A declaração de Cristo de que os ímpios " irão para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna " (Mateus 25:46) é geralmente considerada como prova do sofrimento eterno e consciente dos ímpios. Esta interpretação ignora a diferença entre punição eterna e o ato de punir eternamente. O termo grego aionios ("eterno") literalmente significa "aquilo que dura um período", e freqüentemente refere à permanência do resultado e não à continuação de um processo. Por exemplo, Judas 7 diz que Sodoma e Gomorra sofreram "a pena do fogo eterno". É evidente que o fogo que destruiu as duas cidades é eterno, não por causa de sua duração mas por causa de seus resultados permanentes.

Outro exemplo se encontra em II Tessalonicenses 1:9, onde Paulo, falando daqueles que rejeitam o evangelho, diz: "Os quais, por castigo, padecerão eterna perdição, ante a face do Senhor e a glória do Seu poder." É evidente que a destruição dos ímpios não pode ser eterna em sua duração, porque é difícil imaginar um processo de destruição eterno e inconclusivo. Destruição pressupõe aniquilamento. A destruição dos ímpios é eterna, não porque o processo de destruição continua para sempre, mas porque os resultados são permanentes.

A linguagem de destruição é inescapável no livro do Apocalipse. Lá ele representa a maneira de Deus vencer a oposição do mal a Si mesmo e a Seu povo. João descreve com ilustrações vívidas o lançamento do diabo, da besta, do falso profeta, da morte, de hades e de todos os ímpios no lago de fogo que é a "segunda morte" (Apocalipse 2:11; Apocalipse 20:4 a 15; Apocalipse 21:8).

Os judeus freqüentemente usavam a frase "segunda morte" para descrever a morte final e irreversível. Exemplos numerosos podem ser achados no Targum, a tradução e interpretação em aramaico do Velho Testamento. Por exemplo, o Targum sobre Isaías 65:6 diz: "Seu castigo será em Gehenna onde o fogo arde todo o dia. Eis, está escrito diante de Mim: Não lhes darei descanso durante [sua] vida mas darei o castigo de sua transgressão e entregarei seus corpos à segunda morte ".

Para os salvos, a ressurreição marca o galardão de outra vida mais elevada, mas para os perdidos marca a retribuição de uma segunda morte que é o final. Como não há mais morte para os remidos (Apocalipse 20:4), assim não há mais vida para os perdidos (Apocalipse 21:8). A "segunda morte", então, é a morte final e irreversível. Interpretar a frase de um outro modo, como um tormento eterno e consciente ou separação de Deus, nega o significado bíblico da morte como uma cessação de vida.

3. As implicações morais do tormento eterno.

Uma terceira razão para crer no aniquilamento final dos perdidos e a implicação moral inaceitável da doutrina do tormento eterno. A noção de que Deus deliberadamente tortura pecadores através de séculos sem fim da eternidade é totalmente incompatível com a revelação bíblica de Deus como amor infinito. Um Deus que inflige tortura infinita a Suas criaturas, não importa quão pecadoras foram, não podem ser o Pai de amor que Jesus Cristo nos revelou.

Tem Deus duas faces? É Ele infinitamente misericordioso de um lado e insaciavelmente cruel de outro? Pode Ele amar os pecadores de tal modo que enviou Seu Filho para salvá-los, e ao mesmo tempo odiar os pecadores impenitentes tanto que os submete a um tormento cruel sem fim? Podemos legitimamente louvar a Deus por Sua bondade, se Ele atormenta os pecadores através dos séculos da eternidade?

A intuição moral que Deus plantou em nossa consciência não pode aceitar a crueldade de uma divindade que sujeita pecadores a tormento infindo. A justiça divina não poderia jamais exigir a penalidade infinita de dor eterna por causa de pecados finitos. Além disso, tormento eterno e consciente é contrário ao conceito bíblico de justiça porque tal castigo criaria uma desproporção séria entre os pecados cometidos durante uma vida e o castigo resultante durando por toda eternidade.

Como John Stott pergunta: "Não haveria, então, uma desproporção séria entre pecados conscientemente cometidos no tempo e tormento conscientemente sofrido através da eternidade? Não minimizo a gravidade do pecado como rebelião contra Deus nosso Criador, mas questiono se tormento eterno consciente é compatível com a revelação bíblica da justiça divina".

4. As implicações cosmológicas do tormento eterno.

Uma razão final para crer no aniquilamento dos perdidos é que tormento eterno pressupõe um dualismo cósmico eterno. Céu e inferno, felicidade e dor, bem e mal continuariam a existir para sempre lado a lado. É impossível reconciliar essa opinião com a visão da Nova Terra na qual não mais "haverá morte, nem pranto, nem clamor, porque já as primeiras coisas são passadas" (Apocalipse 21:4). Como poderia pranto e dor serem esquecidos se a agonia e angústia dos perdidos fossem aspectos da nova ordem? A presença de incontáveis milhões sofrendo para sempre tormento excruciante, mesmo se fosse bem longe do arraial dos santos, serviria apenas para destruir a paz e felicidade do novo mundo. A nova criação resultaria defeituosa desde o primeiro dia, visto que os pecadores permaneceriam como uma realidade eterna no universo de Deus.

O propósito da salvação é desarraigar definitivamente a presença de pecado e pecadores deste mundo. Somente se os pecadores, Satanás e os diabos são afinal consumidos no lago de fogo e extintos na segunda morte, é que verdadeiramente poderemos dizer que a missão redentora de Cristo foi concluída. Tormento eterno lançaria uma sombra permanente sobre a nova criação.

Nossa geração precisa desesperadamente aprender o temor de Deus, e esta é uma razão para pregar o juízo final e castigo. Precisamos advertir as pessoas que aqueles que rejeitam os princípios da vida de Cristo e a provisão de salvação experimentaram afinal um julgamento terrível e "padecerão eterna perdição" (II Tessaloninceses1:9). Precisamos proclamar as grandes alternativas entre vida eterna e destruição permanente. A recuperação do ponto de vista bíblico do juízo final pode soltar a língua dos pregadores, porque podem pregar esta doutrina vital sem receio de retratar a Deus como cruel. Um dos versículos mais conhecidos da Bíblia, comprova mais uma vez o fato da alma ser mortal assim como o corpo, está em João 3:16: Por que Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênico para que todo aquele que nEle crer NÃO PEREÇA, mas tenha a vida eterna. Isso quer dizer que quem nao crer em Jesus pode perecer, morrer e não ter a vida eterna, se acreditamos que existe um inferno que arderá eternamente, então os ímpios terão a vida eterna, no inferno, mas terão!
Acreditar no erro de ter uma alma imortal é o mesmo que acreditar no que o diabo disse a Eva no princípio, de que "CERTAMENTE NÃO MORRERÁS", essa é a maior artimanha que o inimigo tem para nos afastar da verdade Bíblica, mostrando que o que Deus disse não era bem assim; hoje infelizmente, muitos cristãos sinceros, acham que o que Deus disse não era bem assim e preferem acreditar na MENTIRA DA SERPENTE!

Um comentário:

  1. Gostaria de aproveitar e postar um comentário a uma conhecida que recentemente me disse que todos os santos já hoje desfrutam o céu e que no ndia da volta de Jesus, Jesus ressucitará os corpos destas pessoas que já estarão em espírito desfrutando o céu.
    A Bíblia não afirma em nenhum momento de que todos os que morreram em Cristo se encontram desfrutando do céu em espírito, mas que todos receberão seu galardão no dia da volta de Jesus, um dos exemplo que podemos citar está em Daniel 12: 13, onde o anjo diz a Daniel:
    "Tu, porém, vai até ao fim; porque descansarás, e te levantarás na tua herança, no fim dos dias."
    Está escrito que Daniel será ressucitado no fim dos dias, no Dia da volta de Jesus, amém!

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