"E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará" João 8:32

Mas o que é a verdade? Por que existem tantas religiões? Todas tem a verdade? Será que existem tantas verdades assim?
Segundo a Bíblia, João 17:17 diz que a Bíblia é a verdade, portanto este blog foi feito pra você que procura a verdade e aguarda ansioso pela Volta de Jesus! Seja muito bem-vindo!

quarta-feira, 21 de julho de 2010

OS 10 MANDAMENTOS FORAM ABOLIDOS?




A afirmação de que os 10 mandamentos foram abolidos por Jesus na cruz é feita pela maiora dos evangélicos, pois segundo eles, os 10 mandamentos faziam parte da Velha aliança  abolida por Cristo na cruz. Mas será que isso é verdade? Os 10 mandamentos foram realmente todos anulados na cruz por Jesus?

Quanto aos 9 dos 10 mandamentos existe completa aceitação, estes são considerados socialmente e moralmente como corretos, o maior problema é quanto ao quarto mandamento, o mandamento que fala sobre a guarda do sétimo dia do Senhor, o Sábado!

Quanto a matar, roubar, adulterar, fazer imagens de escultura, cobiçar, desonrar pai e mãe, ter outros deuses e mentir, é óbvil que são atitudes completamente reprováveis e dignas de repreensão, pois para que possamos viver de modo correto com o nosso próximo e com Deus, temos que obedecer esses preceitos, mas e quanto ao quarto mandamento? Ele não se encontra entre os outros 9 na mesma lei? Podemos afirmar então que 1 mandamento da Lei de Deus foi abolido e os outros 9 não? Será?
Uma grande parte da comunidade evangélica afirma que os 10 mandamentos foram abolidos, mas ao mesmo tempo, afirmam que não foram os 10 mandamentos todos, mas apenas o quarto mandamento, o do sábado, mas seria isso realmente bíblico? está na Bíblia a anulação do sábado? Quais os versículos que falam dessa anulação? Que argumentos diversos fazem alguns sobre o quarto mandamento especificamente?

Aqui foram reunidos alguns dos argumentos que muitos dos quais eu já convercei, me fizeram, resolvi postá-los então e ao lê-los, você poderá entender e tirar suas próprias conclusões se existe fundamento.

1. "O sábado foi dado apenas para o povo de Israel e portanto, não é necessário para nós nos dias de hoje."

 O sabado realmente iniciou quando Deus no monte Sinai com Seu próprio dedo escreveu os 10 mandamentos em tábuas de pedra, como diz em Exo 31:18?
Não, aqueles que sustentam sua posição afirmando que antes do Sinai ninguém sabia que existia dia de sábado ou mandamentos, está bem equivocado, vejamos:

1. Foi na criação do mundo que o sábado foi instituído, para o homem, por causa do homem, para que o homem pudesse lembrar do Seu Criador, assim como em Marcos 2:27, e é lá em Gen 2:3, foi Deus que ABENÇOOU E também SANTIFICOU o sábado, para Ele próprio? Não, para que TODOS, pudessem lembrar do que Ele havia feito. Os primeiros então a guardar o sábado foram Adão e Eva;

2. Como já vimos anteriormente Adão, Eva, seus filhos e descendentes, sabiam dos mandamentos. Pois segundo Paulo em  Romanos 5:13, aonde não há lei, não há pecado, certo? Portanto, a lei de Deus já existia na época de Adão e Eva, pois Caim matou Abel, se não houvesse o mandamento de não matar, Caim não teria pecado ao matar Abel;

3. A Bíblia diz em Gen 26:5, que o próprio Deus disse que Abraão guardou os Seus mandamentos, portanto eles já existiam antes do Sinai;

4. O único mandamento que é ordenado não esquecer é o quarto mandamento que começa com a expressão: Lembra-te... se o mandamento do Sábado fosse realmente uma novidade, algo que eles não conheciam, Deus não usaria a expressão, Lembra-te, não se ordena lembrar de algo que nunca foi falado antes, não é? Esse é o caso do sábado, quando o povo foi levado para ser escravo no Egito, eles começaram a esquecer a lei de Deus, eles eram obrigados a isso, se ajustaram a vida escrava, não tinham como guardar o sábado que seus antepassados já guardavam, daí Deus colocou na Sua lei a expressão: Lembra-te, pelo fato dele ter sido esquecido;

5. Na época dos apóstolos, eles todos guardavam a lei de Deus, mesmo após a morte de Cristo, Paulo, Silas, Pedro, Timóteo e etc, fundavam Igrejas e estas tinham o sábado como dia de guarda, mesmo os gentios, o faziam, eles iam nas sinagogas adorar a Deus no dia de sábado.

Alguns ainda dizem que Paulo guardava o sábado porque ele pregava pros judeus e os judeus se reuniam aos sábados, pois Paulo não os encontraria na sinagoga em outro dia, por serem judeus, mas percebam o fato de que era do costume de Paulo e de todos os apóstolos guardar o sábado não só porque eram judeus, existe uma situação em  que Paulo estava numa cidade pagã que não tinha sinagoga (Listra), e que ele num sábado se retirou para orar, meditar, pois ERA SÁBADO, está em Atos.

2. O Velho Testamento todo foi abolido na cruz por Jesus (II Cor 3:14), assim como os mandamentos e o quarto em especial. (está em Col 2:14)


Será que o Velho Testamento todo foi abolido? Aonde estaria isso escrito? Em primeiro lugar, qual era a escritura sagrada usada na época de Jesus? Quando Paulo escreveu em II Tim 3:16,  que escritura Paulo aconselhava que ensinassem? Ao velho Testamento, o Novo não existia, portanto como eles mesmo após a morte de Jesus usavam algo abolido? Claro que isso não procede, o Velho Testamento apresenta grandes profecias relacionadas a primeira vinda do Messias e muitas outras profecias importantes, inclusive profecias sobre o fim dos tempos, profecias estas, que ainda estão se cumprindo, portanto o Velho Testamento não foi abolido, nada do Velho Testamento foi abolido, assim como o próprio Jesus afirmou em Mateus 5:17, Ele não veio abolir nada, as profecias que apontavam o Messias foram cumpridas em Jesus e não anuladas, as profecias que falavam, que apontavam a vinda do Messias, estas também foram cumpridas quando veio o Messias, assim como todos os rituais que apontavam o Cordeiro, Jesus, deram lugar ao próprio Jesus, deixaram de ser realizadas pois o próprio cordeiro já havia cumprido o seu propósito de existir.

Vejamos o que está dizendo II Cor 3:14: "Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido;”
Bem, se lermos um pouco antes o mesmo capítulo veremos que não se trata do Velho testemento, no verso 15 vemos que se trata do uso do véu, pois no verso 15 e 16 é dito que até hoje o véu era colocado nos seus corações;  que véu? Era costume nas sinagogas ler os livros de Moisés usando um véu no rosto como simbolismo, reverência, fazia parte de um ritual usado pelos judeus, ritual este mencionado neste verso de II Cor 3:14. Portanto, nada tem a ver com o Velho Testamento.

Mas e quanto a Col 2:14? Vejamos o que diz lá: "Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.";

 Neste verso, é dito que algo foi retirado de nós, algo contrário a nós foi retirado e cravado na cruz, algo dito como uma cédula, em outras versões, um escrito de dívida, não vemos a menção aos 10 mandamentos, nada fala a respeito da lei de Deus, e sim de um escrito de dívida, de uma cédila que era CONTRA NÓS, esta havia sido cravada na cruz, seria a lei de Deus um cédula ou um escrito de dívida que era CONTRA NÓS? Amar a Deus sobre todas as coisas, não falar o seu nome em vão, não matar, honrar pai e mãe, adorar a Deus no sábado... tudo isso é contra nós? Certamente este capítulo de Colocensses nào se refere a Lei de Deus, se lermos um pouco antes no mesmo capítulo vemos que é falado da circuncisão, motivo de grande importância para os judeus, que valorizavam os circuncidados, no entanto que o próprio apóstolo Paulo aconselhou Timóteo a circuncida-se pois ele pregava e vivia nas sinagogas pregando aos judeus e estes se importavam com isso, mas o fato de circuncida-se não era problema para Paulo ou para Timóteo.
Neste mesmo capítulo depois é dito que não deveriam julgar o que comer ou beber ou os dias de festas de lua nova e dos sábados, neste caso, note o plural em sábados, pois existiam os 7 sábados cerimoniais como sábados que faziam parte dos rituais de purificação, e estas tais coisas eram sombra do que viria, ou seja, do sacrifício de Jesus, como diz no verso 17. Portanto neste capítulo, nada se fala sobre os 10 mandamentos.

3. O sábado era sombra das coisas que viriam, não devemos ser julgados pelas festas de lua nova ou pelos sábados

Em Heb 10:1, é dito: "Porque tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam.", nesse versículo está claro a que tipo de lei se refere, as leis de sacrifícios que eram realmente sombra das coisas que haviam de vir, ou seja, eram sombra do sacrifício do Cordeiro que viria morrer pelos pecados da humanidade, assim que o Cordeiro de Deus veio e se fez sacrifício, o sacrifício de cordeiros já não haveria necessidade de acontecer, assim como o véu do templo se rasgou mostrando que o homem nào precisaria mais de um sacerdote intercedendo pelos pecados do povo, pois o próprio Deus já tinha se feito sacrifício pelos pecados da humanidade.

Em Col 2:14-17 como já vimos anteriormente, vemos a mesma situação, nesse capítulo de Colossences, Paulo se refere especialmente as leis cerimoniais como sendo sombra do que viria.
Quando Paulo, Silas, Pedro, Timóteo, Tiago, começaram a fundar Igrejas e pregar sobre o Messias, eles enfrentavam nas sinagogas uma problemática entre os judeus, estes não aceitavam que os gentios também poderiam ser considerados filhos de Deus, eles se reuniam junto com os judeus convertidos, mas entre eles havia um grande muro de separação. Paulo nào era contra o circuncidar, e também não falava para todos os gentios o fazerem, pois nisso não havia virtude, mas ele mesmo aconselhou Timóteo a fazê-lo para que continuasse sendo aceito entre os judeus. A lei de cerimônias nada poderia fazer para salvá-los ou trazer algum mérito a todos, Col 2 fala sobre essa problemática de que se apegavam, o fato de circuncidar-se, ou de continuarem a fazer os sacrifícios cerimoniais, no verso 14, Paulo fala que estes sacrifícios foram cravados na cruz, pois nada tinham a ver com a salvação deles.

Devemos estar atentos, pois nesse capítulo em especial, nada vemos contra a santa Lei de Deus, pois no próprio verso 14 diz que estas ordenanças cravadas na cruz por Jesus eram CONTRA NÓS, e a Lei de Deus não se encaixa nisso, pois nada tem contra nós, amar a Deus sobre todas as coisas não é contra nós, assim como não matar ou roubar e etc, portanto, concluímos que essa afirmativa não se tarta da lei de Deus, não a anula ou crava ela na cruz.

4. O sábado é um mandamento cerimonial assim como o imolar cordeirinhos e oferta de manjares.
Mesmo tendo aparência de cerimonial, o quarto mandamento é tão moral quanto qualquer um dos 9, a lei de Deus não só é eterna como imutável, pois é o fundamento de Seu trono, é a expressão de Seu caráter e esta idéia é vista nos seguintes atributos inerentes em Deus e em Sua lei:

Deus é
JUSTO .................... Ed 9:15          
      
PERFEITO ............. Mt 5:48                
SANTO .................... Lv 19:2              
BOM ........................ Sl 34:8               
VERDADEIRA........... Dt 32:4                
Sua lei é

JUSTA.................... Sl 119:172
PERFEITA..............Sl 19:7
SANTA...................Rom 7:12
BOA........................Rom 7:12
VERDADEIRA........Sl 119:142

Quando Deus pediu que Moisés  levasse todas as coisas escritas no livro, que Ele próprio havia ditado, Ele pediu que este livro (livro da aliança), fosse colocado AO LADO da arca da aliança, mas Ele pediu que dentro da arca fossem colocados os 10 mandamentos, aqueles escritos em tábuas de pedra. Conhecemos o restante da história, ao chegar do Sinai, o povo já havia se corrompido mais uma vez, fazendo um bezerro de ouro para adorar, e Moisés então quebrou as tábuas de pedra, os 10 mandamentos na frrnte deles, mas e depois? Depois será que Moisés reescreveu o que estava escrito nas tábuas de pedra? Não, Deus mesmo fez questão de reescrever os 10 mandamentos em tábuas de pedra novamente e deu-as a Moisés, perceberam a importância dos 10 mandamentos para Deus?
Se formos comparar, se formos colocar as duas leis em paralelo veriamos muitas diferenças entre elas, como por exemplo:

Quanto aos 10 mandamentos:
1. Proferida pelo próprio Deus (Ex 20:1-22

Quanto a lei cerimonial:
1. Foi proferida por Moisés ( Ex 24:3)

Quanto aos 10 mandamentos:

2. Escrita por Deus (Exo 31:18)

Quanto a lei cerimonial
2. Escrita por Moisés (Ex 24:4)
Quanto  aos 10 mandamentos
3. entregue por Deus a Moisés ( Exo 31:18)

Quanto a lei cerimonial
3. entregue  por Moisés aos levitas ( Dt 31:25-26)

Quanto aos 10 mandamentos\
4. revela o pecado (Rm 7:7)

Quanto a lei cerimonial
4. prescreve ofertas pelos pecados (ver Leviticos)

Quanto aos 10 mandamentos
5. devemos ser julgados por esta lei

Quanto a lei cerimonial
5. não devemos ser julgados por ela (Col 2:16)

Quanto aos 10 mandamentos
6. estabelecida pela fé em Cristo

Quanto a lei cerimonial
6. substituída por Cristo na cruz (Ef 2:15)

Quanto aos 10 amndamentos
7. sabemos que a lei é espiritual *Rom 7:14)

Quanto  a lei cerimonial
7. "a lei de mandamento carnal"   (Heb 7:16)

Como podemos ver a Lei de Deus é uma norma de conduta,  estes pecitos são imutáveis, obrigatórios a todos em todas as épocas, e não existe qualquer ritual em não matar, não roubar, não adulterar, amar a Deus acima de todas as coisas e etc. Sem contar com o bem estar moral e espiritual e mental , que requer um dia de repouso, temos evidências médicas e científicas de que nosso corpo necessita de um dia de repouso. Portanto os 10 mndamentos foram escritos juntos numa mesma lei, a LEI MORAL DIVINA.

5. O mandamento do sábado não existe referência no Novo Testamento, os outros 9 sim, mas o quarto não!

Vejamos, será que não existe mesmo referência a guarda do sábado?
Em primeiro lugar, devemos lembrar que para o povo judeu a guarda do sábado não era questão de dúvida, eles o guardavam tanto  ao pé da letra que não faziam nada e também não admitiam que ninguém fizesse alguma coisa aos sábados. Quando Jesus veio e começou a  pregar, andar com prostitutas, com leprosos, com pobres, com publicanos, pescadores, quando Ele começou a dizer que Era o Filho de Deus e etc, os judeus, começaram a se incomodar com Ele, mas quando Jesus começou a fazer "coisas" no sábado, no dia que eles não admitiam se fazer nada, quando se cuspissem no chão estaruiam regando a terra ou deveriam dar tantos passos e etc, daí a  raiva deles aumentou. Quando Jesus, que era Deus, disse que Ele era o Senhor do sábado e Ele mais do que ninguém sabia o que devia ser feito ou não aos sábados, eles o odiaram ainda mais, e a situação piorou quando Jesus disse a eles que não vio abolir a lei, mas mostrar o seu verdadeiro significado, como indica a palavra grega (cumprir = plerô), usada em Mateus 5:17 .  Portanto Jesus não precisou, nem os apóstolos, mostrar ou pedir que guardassem o sábado, pois isso eles já faziam, e até exageradamente, mas na Bíblia e no Novo testamento encontramos sim, ao contrário do que muitos evangélicos pregam, encontramos uma referência a guarda do sábado, está em Heb 4:8 e 11, onde é dito: verso 8: "Portanto, resta ainda um repouso para o povo de Deus", lembremos que no início do capítulo é mencionado, o sétimo dia, mas ele continua no verso 11, ele faz um apelo: "Procuremos, pois, entrar naquele repouso, para que ninguém caia no mesmo exemplo de desobediência." , claramente é mencionado o repouso semanal, o sábado e a nós, é pedido para entrar nele e não cairmos na mesma desobediência do povo de Israel, perceba que Hebreus foi escrito muito depois da morte de Jesus, portanto, se o sábado tivesse sido abolido ou ignorado, isso nunca seria dito!

6. Jesus foi crucificado porque transgredia o sábado. Ele permitiu que os discípulos colhessem espigas no sábado, até os sacerdotes violavam o sábado e ficavam sem culpa!

Então vamos por partes:
1. Jesus NUNCA TRANSGREDIU O SÁBADO OU QUALUQER OUTRO MANDAMENTO, se Ele tivesse transgredido o sábado, por exemplo, Ele nunca poderia ter sido nosso Salvador e Seu sacrifício seria em vão, pois só alguém sem culpa, sem pecado poderia ter feito tal sacrifício, portanto Jesus nunca pecou, mesmo estando sob natureza humana.
2. Jesus permitiu que os discípulos colhessem espigas no sábado, pois estando eles famintos, deveriam então saciar a sua fome, ou será que Jesus iria permitir que ficassem com fome por ser um sábado? O próprio Jesus disse que era lícito fazer bem, nesse caso a necessidade física dos discípulos era uma questão de necessidade e não um interesse próprio.
Que mal existe em que alguém no Sábado, com fome, arrancasse uma espiga de milho ou uma fruta para comer? Só uma mente farisaica poderia assim condená-lo. E, de fato, foram os fariseus os seus acusadores. Jesus disse aos fariseus: “...é lícito fazer bem no Sábado.” Mateus 12:12.


Vamos dar alguns exemplos: Quem é que hoje, indo para a igreja, enguiçando o carro na rua, no Sábado, não irá tentar consertá-lo? – Abandoná-lo ali, seguir a pé, tomar um ônibus, chamar um táxi – o que seria mais racional?

O Sábado do qual Jesus é Senhor (Mat. 12:8) é um dia deleitoso, aprazível, sem jugos ou fardos. É um dia alegre, que dá prazer e não enfado. O Sábado dos fariseus é que é frio e escudado na letra que mata.

Jesus comparou o ato de Davi (com fome entrou no templo e comeu os pães do altar, o que só aos sacerdotes era permitido) com a atitude dos fariseus. E depois arrematou categoricamente: “Está aqui quem é maior que o templo.” Mateus 12: 3-6.

Por que Jesus não disse: “Está aqui quem é maior do que o Sábado?” Sim, por que não afirmou isso? Jesus não pode Se contradizer. Se Ele tivesse declinado ser maior que o Sábado, seria forte argumento para o seu cancelamento. Mas o não afirmar é a segura guia de que jamais o Sábado seria abolido ou transferido para qualquer outro dia. Ouça: “E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado” (Mateus 24:20). Isto foi dito por Cristo antes de morrer e focalizava um fato a ocorrer 39 anos após Sua ascensão ao Céu. Não é, por conseguinte, prova insofismável a favor do Sábado, depois de Sua morte?

No caso de Jesus afirmar que os sacerdotes "violam" o sábado e ficam sem culpa, Jesus estaria livremente afirmando que seria possível quebrar um mandamento?
O que os sacerdotes faziam no templo todos os dias? Eles imolavam 2 cordeirinhos como ritual para perdoar os pecados de todos, isso os sacerdotes faziam todos os dias, o fogo era aceso e a oferta era queimada como ritual de perdão pelos pecados, e quando isso era feito? TODOS OS DIAS, inclusive aos sábados, mas pela lei, eles não podiam acender o fogo aos sábados, pois quem o fizesse estaria quebrando o mandamento, mas nesse caso era permitido acender o fogo, mesmo sendo sábado, pois no sábado eles também pecavam e precisavam de perdão, por isso foi dito aos fariseus que era permitido aos sacerdotes  "violar" o sábado e ficar sem culpa, nesse sentido, da realização dos sacrifícios aos sábados. Mas então o quarto mandamento pode ser violado?  Existe algum outro também que poderia ser violado, por exemplo?
Vejamos:
Nos 10 mandamentos, Deus ordena que honremos nosso pai e nossa mãe, será que isso poderia ser violado em algum caso? Sim, pois quem é maior que nossos pais ou nossa família? Deus. E a Bíblia diz em Efe 6:1
"Filhos, obedeçam vossos pais, no Senhor".  E aí? Como faz um cristão que não tem pais cristãos? Esse filho deve obedecer e honrar os seus pais? Mas se eles fossem contra a Deus? A quem esse filho deveria obedecer? A Deus ou a seus pais? Nos 10 mandamentos é ordenado por Deus que não devemos roubar, isso poderia ser de alguma forma violado?
No Velho Testamento é dito aqueles trabalhadores que estiverem trabalhando ou passando no campo de alguém e estiverem com fome, que poderiam se saciar, comer tudo o que pudessem e isso lhes seria lícito. Mas isso não é o mesmo que roubar? Mas então deveriam ficar com fome?

Percebam o contexto do que foi falado aos fariseus e o que era lícito fazer, é claro que devemos lembrar sempre que a guarda de um mandamento ou de todos não nos garante a salvaçào, mas a quebra de 1 ou de todos os mandamentos, pode nos condenar! É em Tiago 2:10, é dito exatamento isso, se tropeçarmos em 1 só ponto seremos culpados por todos.

7. Jesus cumpriu a lei ao viver nesta Terra, está em Mateus 5:17, portanto não existe mais obrigação dos outros cumprirem, se Ele já o fez por nós.

A passagen de Mateus 5:17 diz:
"Não penseis que vim abrogar (anular), a lei ou os profetas, nào vim para anular, mas para CUMPRIR."

É dito que Jesus veio para cumprir, e cumpriu, e daí a lei passou? Mas isso está intenciosamente mal interpretado, vejamos primeiro a parte lógica da sentença:
Como Jesus numa frase diz que não vem anular e anula? Jesus estaria se contradizendo? Claro que não, se Jesus diz que não veio anular, Ele NÃO VEIO ANULAR, então o que significa a palavra CUMPRIR?

A palavra cumprir vem do grego: plerô, e a tradução correta para a palavra plerô é: dar o seu verdadeiro significado, dar o verdadeiro sentido deles, essa passagem também pode ser vista na Bíblia na linguagem de hoje, onde a palavra plerô se encontra nesse sentido empregada. E se continuarmos a lendo este mesmo capítulo veremos no verso 18 que nada será tirado da lei e no verso 20 que quem ensinar as pessoas a guardar a lei será bem-aventurado. Temos que ler todo o capítulo e se possível mais de um versos para entendermos o todo e não isolarmos um verso e tentarmos explicar algo.

8. No sábado não era permitido aquecer comida, nem acender as luzes, quem profanasse o sábado seria morto.

Sim quem profanasse o sábado, quem matasse, quem roubasse, quem adulterasse deveria ser morto de acordo com as penalidades na época, portanto nenhuma dessas penalidades se aplica aos dias de hoje, mais uma vez devemos salientar o fato de que Jesus veio pra nos purificar os pecados e nos libertar da CONDENAÇÃO DA LEI, mas não da lei, pois enquanto tiver o pecado no mundo a lei continuará existindo. A lei nos aponta o pecado, como um espelho, ela revela aonde está manchado, aonde está o pecado, mas a lei por si só não  pode nos limpar dele, só nos apontar o pecado, quem nos limpa do pecado é Jesus, mas se a lei não existisse como saberiamos se estamos em pecado ou não? Como o próprio apóstolo Paulo afirma, que ele não conheceria o pecado se na lei não estivesse escrito: não cobiçarás, está em Rom 7:7. Ele continua dizendo que ninguém será julgado pelas OBRAS DA LEI (Rom 3:20),  porque pela lei vem o conhecimento do pecado, mas ele afirma em Rom 7:25, que ele mesmo com entendimento serve a lei de Deus, mas co a carne, com sua natureza carnal, a lei do pecado.  E é no verso 31 de Romanos 3 que ele pergunta: anulamos pois a lei com a fé? e ele mesmo responde: Não de maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei.

9. Isaías 1:13 já profetizava que o sábado seria abolido.

Em Isaías 1:13, é dito que algumas coisas seriam abominação para Deus como suas ofertas, suas orações, os sábados, até as convocações de assembléias serão abominação para Deus, os jejuns, será que Isaías estaria profetizando que isso tudo seria abolido ou desprezado?

Devemos ler o capítulo inteiro para ver do que se trata, nesse caso não é falado só no sábado, mas é citado o jejum, as orações, reuniões e etc, mas no verso 4 vemos a explicação, “Ai, nação pecadora, povo carregado de iniqüidade, descendência de malfeitores, filhos corruptores; deixaram ao Senhor, blasfemaram o Santo de Israel, voltaram para trás”.

Basta ver que o povo estava em pecado, suas orações não eram ouvidas (vs. 15), inclusive os seus jejuns eram rejeitados (cap. 58, vs. 3-7). Agora, por que se discriminar somente o sábado quando TODAS essas práticas “desprezadas” por Deus (cerimônias, sacrifícios, sábados, luas novas, orações, jejuns) depois foram INTEIRAMENTE RESTAURADAS após o retorno do cativeiro da nação judaica? Basta ler o livro de Neemias inteiro, especialmente o capítulo 13, vs. 15 em diante.

No próprio livro de Isaías cap. 56, vs. 6 e 7 o sábado é, inclusive, RECOMENDADO aos “filhos dos estrangeiros”, e em 58: 13 e 14 é reiterado a todo o povo de Deus, mostrando a maneira correta de observá-lo.

E em Isaías 66:22, 23 o sábado é profetizado como PROSSEGUINDO no regime da Nova Terra! Eis como diz a abalizada tradução francesa de Louis Segond: “E a cada sábado toda carne virá prostrar-se perante Mim, diz o Eterno”.

DEPOIS do tempo de Isaías Deus confirma o sábado como “sinal” entre Ele e Seu povo (ver Eze. 20:12, 20). Então, como Deus escolhe como “sinal” entre Ele e Seu povo um princípio que havia sido DESPREZADO? Faz sentido isso?

Sem dizer que Jesus observava o sábado (Lucas 4:16) e declarou que “foi estabelecido por causa do homem” (Mar. 2:27). Iria Jesus tratar assim um mandamento lançado ao desprezo?

10. A lei é impossível de ser guardada, só Jesus conseguiu

Certamente é impossível ao homem ser perfeito, viver sem pecado, mas a ordem de Deus para o Seu povo é para que busquemos a santificação, está em I Tes 4:3, 7, é repetido em Rom 6:22 que devemos nos libertar do pecado e buscar a santificação para termos a vida eterna.
Se eu não consigo deixar a mentira, devo desistir e encarar como algo natural do homem e continuar minha vida achando que serei salvo? Não, pois na Bíblia mesmo diz que o critério para a condenação de Deus é a Sua lei, está em Rom 2:13, não basta só ouvir, mas praticar a lei de Deus. E nesse caso não falamos em obras da lei, mas na concepção do que julga certo ou errado.
Quem ama a Deus não considera a Sua lei um fardo, mas algo natural, pois de acordo com a promessa divina está estará gravada em nossos corações.

11. Meu Pai trabalha até agora, por isso Eu também trabalho. João 5:17
Será que esta passagem afirma que Deus trabalha todos os dias e que Jesus também O fazia sem distinção de dias? Claro que não. Jesus não se referiu a trabalho secular nesse verso, mas sim ao trabalho em favor do próximo, o de fazer o bem. Ele não poderia afirmar que trabalhava inclusive no sábado, porque se não estaria transgredindo a lei que já vimos que Ele nunca transgrediu por ser Deus e perfeito. O trabalho de Deus é referente a manutenção da Terra, do mundo.
Deveria Deus impedir o Sol de cumprir sua missão no sábado, obstar seus fecundos raios de aquecer a Terra e nutrir a vegetação? Deveriam os sistemas planetários quedar imóveis durante o Seu santo dia? Ordenaria às fontes que se abstivessem detivessem seu incessante fluir e refluir? Não hão de as árvores florescer, nem desabrochar as flores no sábado?
A natureza deve continuar seu invariável curso. Deus não poderia por um momento deter Sua mão, do contrário o homem desfaleceria e viria a morrer. E o homem também tem nesse dia uma obra a realizar. Devem-se atender às necessidades da vida, cuidar dos doentes, suprir as faltas dos necessitados. Não será tido por inocente o que negligenciar aliviar o sofrimento no sábado. O santo dia de repouso de Deus foi feito para o homem (Marcos 2:27-28), e os atos de misericórdia se acham em perfeita harmonia com seu desígnio. Deus não deseja que Suas criaturas sofram uma hora de dor que possa ser aliviada no sábado, ou noutro dia qualquer.

As solicitações para com Deus são ainda maiores no sábado do que nos outros dias. Seu povo deixa então a ocupação ordinária, seus afazeres do cotidiano, e passa mais tempo em meditação e culto. Pedem-Lhe mais favores no sábado, que noutros dias. Exigem-Lhe a atenção de modo especial. Anelam Suas mais preciosas bênçãos (Isaías 56:1-8; Isaías 58:13 e 14).

A obra no Céu não cessa nunca, e o homem não deve descansar de fazer o bem. O sábado não se destina a ser um período de inútil inatividade. A lei proíbe trabalho secular no dia de repouso do Senhor; o labor que constitui o ganha-pão, deve cessar; nenhum trabalho que vise prazer ou proveito mundanos, é lícito nesse dia; mas como Deus cessou Seu labor de criar e repousou ao sábado, e o abençoou, assim deve o homem deixar as ocupações da vida diária, e devotar essas sagradas horas a um saudável repouso, ao culto e a boas obras. O ato de Cristo em curar o enfermo estava de perfeito acordo com a lei. Era uma obra que honrava o sábado.

Jesus veio para engrandecer o dia de sábado, como profetizado por Isaías 42:21 e não anular ou destruir, Ele mostrava, como sendo Deus, o criador e portanto o inventor do sábado, como eles deveriam fazer o bem aos sábados.

12. Como entender Romanos 14?

A epístola aos Romanos além de ser um hino de exaltação à Lei Moral é também, por excelência, um doutrinal de justificação pela fé. E aqui, da mesma forma que se nota nas outras cartas paulinas, os “judaizantes” não lhe davam tréguas. Pelo “filtro” do capítulo 14 desta epístola, vemos como solertemente eles tentam injetar a heresia da justificação pelas obras da Lei Cerimonial, entre os discípulos.

Por isso, vamos abrir bem os olhos para alcançar de forma clara, o que Paulo diz neste capítulo para desanuviar a confusão gerada nos leitores atuais desta epístola que, com a maior sinceridade, pensam ter sido cancelado o Sábado, ao lerem:

Romanos 14:5

“Um faz diferença, entre DIA e dia, mas outro julga iguais todos os dias...”

A pessoa sincera, que ainda não entendeu a santidade do quarto mandamento da Lei de Deus, pensa que neste texto Paulo o desdenha. Não, não é assim!

Especificamente neste contexto, veja o que se encontra na Didachê (palavra grega = arte de ensinar):

“Vossos jejuns não devem ser feitos nos mesmos dias com os hipócritas, pois eles jejuam na segunda-feira e na quinta-feira, mas deveis jejuar na quarta-feira e na sexta-feira.” – Edgar Goodspeed, The Apostolic Fathers, An American Tranlation (New York: Harper and Brothers, 1950), pág. 14. Citado na RA, 08/98, pág. 9.

Foi esta tresloucada disputa cerimonial que levou Paulo a escrever Romanos 14:5. Isso é claro pelo testemunho documental da Didachê. Mas, Paulo fala de outro dia que muitos, não compreendendo, aceitam como se tratando do Sábado semanal – o dia do Senhor.

Bem, esquecendo a Didachê, o primeiro passo a dar para se desvendar o assunto, é descobrirmos de que DIA trata. Convém lembrar que este problema também ocorreu com os Gálatas, e Paulo assim os repreendeu. Observe:

Gálatas 4: 10 – “Guardais DIAS, e MESES, e TEMPOS, e ANOS.”

Não esqueça: os “professores judaizantes” trabalhavam assiduamente para subverter o cristianismo. Também tentaram infiltrar-se entre os crentes de Colossos, e Paulo novamente os repele, veja:

Colossenses 2: 16

“Portanto, ninguém vos julgue... por causa dos DIAS de festa, ou da LUA NOVA, ou dos SÁBADOS.”

Específicamente, neste texto, Paulo extravasa o assunto de maneira muito clara e abrangente, assegurando que a exigência dos “judaizantes” em todos os lugares onde se infiltrassem era a mesma:

Guardar DIAS, MESES, TEMPOS, ANOS, LUAS NOVAS e “SÁBADOS”

Isto daí, meu irmão, eram os festivais sabáticos dos judeus religiosos. Você os encontrará nestes livros: Isaías 1: 13. Oséias 2: 11. Amós 5: 21-22. Jeremias 6: 20; 7: 21-24; 14: 12. Miquéias 6: 6-7. I Crônicas 23: 31. Esdras 3: 4-5, etc.

Portanto o – DIA e DIAS – de Romanos 14: 5, é o próprio de Gálatas, também o mesmo dos Colossenses, e não é outra coisa senão as festas judaicas que compunham a Lei Cerimonial, não tem a ver com a lei de Deus, os 10 mandamentos.

13. II Cor 3:7 diz que a lei é um ministério de morte

Essa lei considerada um ministério de morte seria a Lei de Deus? Será que adorar a Deus acima de todas as coisas é um ministérfio de morte? Será que deixar de adorar ídolos, deixar de matar, roubar e etc seria um ministério de morte? Não há sentido em considerar o caráter de Deus, o que Deus considera correto, como sendo um ministério de morte.

"Ministério da Morte" - (II Coríntios 3:7)


"Ministério da Condenação" - (II Coríntios 3:9)

"Sem derramamento de sangue, não há remissão de pecados" (Hebreus 9:22). Se alguém transgredisse a Lei Moral deveria morrer. Todavia, o pecador poderia conseguir um substituto para assumir o seu lugar.

O Velho Concerto foi estabelecido nesta base: "A alma que pecar, esta morrerá" (Ezequiel 18:20). A Lei realiza sua função (ministério da condenação). Ao revelar o pecado, exige a morte do pecador (ministério da morte).

Quando pecava (transgredindo a Lei de Deus), o que, então, fazia o pecador? Adquiria um cordeiro sem defeitos físicos e o levava ao sacerdote para ser morto pelo seu pecado. Hoje a base (Lei Moral - único instrumento que revela o pecado) continua a mesma, apenas, o sacrifício é melhor. O Cordeiro é Jesus, o "Cordeiro que tira o pecado do mundo" (João 1:29).

"Letra que Mata" - (II Coríntios 3:6)

A função (ministério) da Lei era definida. Sua "letra que mata", resultava evidentemente em morte para os transgressores. Hoje, porém, a função (ministério) da Lei continua, mas "baseada na justiça de Cristo através da ação do Espírito Santo no coração do pecador, resulta em vida."

Assim, "o primeiro ministério foi letra mortal, por inadimplemento por parte do povo. O último, 'Espírito que vivifica', por ser Cristo que habilita o homem a obedecer." Em ambos os Concertos, nada sugere a abolição da Lei de Deus.

"Foi Abolido" - (II Coríntios 3:14)

Quanto ao que foi "abolido", é claro, foi o Velho Concerto e não a Lei de Deus. O Novo Concerto permanece, e a Lei Moral como sua eterna base, continua em vigor. Enquanto houver o pecado, a Lei terá que existir. Ela é o mais perfeito instrumento que Deus possui para revelar o pecado. Mas, indagará alguém: Estaria Deus circunscrito a uma Lei para definir o pecado?

O que é pecado?

Você pode dizer: beber, fumar, falar palavrão são pecados. Sim! Mas Deus em Sua suprema sabedoria, enfeixou todo o pecado, sob quaisquer espécie, nome ou títulos, em Dez Mandamentos. Por isso a melhor definição para o pecado é bíblica:

Paulo escreveu esta epístola em 52-54 d.C., nesta ocasião os judeus teimavam em praticar o ritual (lei Cerimonial) que por Jesus foi abolido ao morrer no Calvário. Somente no ano 70 com a destruição do Templo pelos romanos é que cessou "definitivamente" o que fora transitório. Este texto de II Coríntios 3, jamais financia a abolição de 39 livros da Bíblia, como afirma em seu livro, o pastor pentecostal Antenor Santos de Oliveira. Nele Paulo realmente se refere à Lei Moral escrita em tábuas de pedra, porque ela era, e é o único instrumento que Deus tem para revelar o pecado. Paulo diz claramente que o que foi abolido é o Velho Concerto e não o Velho Testamento

"Pecado é transgressão da Lei de Deus." (I João 3:4). Por isso, a Lei só perderá seu valor quando o pecado acabar.

O ministério de morte ao qual se refere Paulo, seria o ato de matar o cordeiro, continuar os sacrfícios, nã a Lei de Deus.

14. A Bíblia diz que temos apenas dois mandamentos

Na verdade a Bíblia não diz que temos apenas 2 mandamentos, mas Jesus disse em Mateus 22 que dos 2 mandamentos DEPENDEM toda a lei, de amar ao próximo como s si mesmo e a Deus, Ele não disse que esses 2 mandamentos SUBSTITUEM TODA A LEI, e na verdade os 4 primeiros mandamentos podem ser resumidos e cumpridos se vc ama a Deus acima de todas as coisas e os outros 6 mandamentos são cumpridos e podem ser resumidos quando você ama ao seu próximo, como prova do que está sendo falado devemos ler então Rom 13:9, que diz examente isso!

15. Lucas 16:16 diz que a lei durou até João e que o fim da lei é Cristo (Rom 10:4)

O que diz examente João 16:16? Será que a lei e os profetas duraram até João?
Em primeiro lugar na Bíblia a palavra até se encontra em itálico ou entre chaves, isso quer dizer que ela foi acrecentada pelo tradutor. ela não veio do original grego.  No original é dito que a lei e os profetas até João desde então é anunciado o Reino de Deus...
Para uma adequada compreensão do sentido, esta passagem deve ser colocada ao lado do texto paralelo de SÃO MATEUS 11:13, que diz a mesma coisa, com mais clareza:

"Porque todos os profetas e a lei profetizaram até João".

Assim, Lucas nunca pretendeu afirmar que a lei de Deus foi abolida depois de João. Entram, porém em contradições:

a) Afirmam que a Lei parou com João Batista, precursor de Cristo.
b) Afirmam que a Lei vigorou até a 1ª vinda de Cristo.
c) Afirmam taxativamente que a Lei findou na cruz.

Vemos aí a incoerência de TRÊS ABOLIÇÕES da Lei!
Ns, porém podemos provar que a Lei e os profetas continuaram depois de João:

a) A LEI
"Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos" Mat. 19:17.
b) OS PROFETAS
O texto bíblico nos informa que houve muitos profetas nos tempos apostólicos. Ler:

Atos 2:17 e 18 - " ... e profetizarão".

Atos 19:6 - "... e ... profetizavam."

Atos 21:7-9 - " (Filipe) tinha ... quatro filhas donzelas, que profetizavam."

I Cor. 14:29 - "Tratando-se de profetas ..."

Logo, o real significado de LUCAS 16:16 é: "A LEI E OS PROFETAS FORAM PREGADOS ATÉ JOÃO”, era uma indicação do tempo em que o reino de Deus seria anunciado. A vinda de João foi um cumprimento desse tempo.

O estudo do contexto é muito útil para melhor compreensão do assunto, pois este nos indica que nem Mateus nem Lucas estão discutindo os Dez Mandamentos. O contexto nos elucida que muitos dos judeus eram descrentes da missão e do caráter de Cristo e do seu precursor. Afirmavam sua crença em Moisés e em todos os profetas. Cristo procurou insistentemente provar-lhes que Ele era aquele de que os profetas falavam e que o reino de Deus estava sendo pregado através de João Batista.

João Batista iniciou seu ministério declarando: "É chegado o reino dos céus." Mat. 3:3.

O próprio Cristo iniciou Seu ministério público declarando: "O tempo está cumprido e o reino de Deus está próximo ...". Marc. 1:15.

As profecias ensinadas pelos profetas com referência a Cristo quando Ele veio, deixaram de ser profecias e passaram a ser fatos históricos consumados.em Lucas 16:16, a palavra até (no grego "méchri") jamais autoriza a idéia de que os escritos da lei e dos profetas tenham perdido o seu valor quando João começou a pregar. O evangelho veio, não para ser colocado em lugar do Velho Testamento, mas em acréscimo a ele. Este é o sentido claro no qual méchri é usado aqui e também em Mat. 28:15 e Rom 5:14:.

Os que ensinam que os escritos do Velho Testamento não têm mais valor para os cristãos contrariam o que Cristo ensinou. Ele declarou enfaticamente que não veio tirar das Escrituras nem um til nem um jota. (Mt. 5:18).

Interpretação perigosa é concluir que este verso ensina que Moisés e os profetas estavam abolidos, ou que os Dez Mandamentos não precisam mais ser guardados.

Tenhamos cuidado ao afirmar que algo criado por Deus (sua santa lei – veja Êxodo 31:18) e que é santo (Romanos 7:12) seja uma maldição ou que tenha sido abolido; isto é perigoso. É falta de respeito para com o Criador afirmar que os Dez Mandamentos, um transcrito de seu caráter, tenha sido abolido.
que este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; ora, os seus mandamentos não são penosos”(1 João 5:3)

“Por conseguinte, a lei é santa; e o mandamento, santo, e justo, e bom”. (Romanos 7:12).
“Quanto às tuas prescrições, há muito sei que as estabeleceste para sempre”. (Salmos 119:152).
 sejam nossas as palavras do salmista:

“Agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu; dentro do meu coração, está a tua lei”. (Salmos 40:8).

Ainda levando em consideração a tradução do versículo devemos compará-lo a I Pedro 1:9, aonde a palavra FIM, é usada neste mesmo conte4xto:
"Alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas."

A lei, colocada em seu devido lugar (não como ponto de salvação, mas como um espelho para nos mostrar o pecado, reger nossa conduta e glorificar a Deus através de nossos bons frutos) é uma bênção e não uma maldição.
“Deus estabeleceu o sábado para que este fosse um “memorial da do Criador” e um “memorial da Criação”. É também um ‘memorial da redenção’.
“Quando guardamos o sábado, estamos lembrando de que há um Deus Criador, e que não estamos no mundo por acaso; estamos dizendo que cremos no Eterno e que admiramos os seus feitos na criação e na redenção do homem.
“O sábado é um momento em que podemos ter “um lindo encontro com o Senhor Jesus Cristo”. A cada final de semana podemos desfrutar deste maravilhoso companheirismo com o Senhor Jesus, Deus o Pai e com o Espírito Santo. É um dia que podemos também estar na companhia da família. Durante a semana pouco falamos com nosso cônjuge ou filhos e o sábado é um a oportunidade para restabelecermos os laços familiares, na companhia dos familiares e do Senhor Jesus”[35].
Guardar o sábado é uma questão de Adoração a Deus a aceitar Seu Senhorio. Toda criatura que foi criada por Deus (refiro-me mais especificamente a este planeta) deve adora-lo; automaticamente, deve guardar o sábado. Deve também aceitar a autoridade divina sobre qualquer forma de doutrina antes que crer em algo ensinado pelos homens (cf. At 5:29).

A lei não salva[36]; seremos salvos unicamente pela graça do Senhor Jesus (Ef 2:8); mas devo ressaltar que o fato de não sermos salvos pela lei não nos dá a liberdade de transgredirmos os mandamentos de Deus. Nossas obras, apesar de não nos salvarem são importantes, pois são evidências de nossa fé e devem vir como uma conseqüência da mesma (Efésios 2:10). “... a fé sem obras é morta” (Tg 2:26).

16. Paulo declara que não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça (Rom. 6:14). A lei foi dada por Moisés, mas a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo (João 1:17). Estes textos provam que a lei foi abolida por Cristo.

Não há nenhum conflito entre lei e graça, ou entre lei e evangelho. Uma ou duas simples definições nos ajudarão neste assunto. Por “lei” queremos dizer a norma divina sobre o certo e o errado — o padrão pelo qual podemos garantir se temos falhado quanto aos requisitos de Deus.

A palavra “evangelho” significa boas novas — boas novas de salvação do pecado (veja Mateus 1:21). E a Bíblia define pecado como qualquer violação da lei divina (veja I João 3:4). Assim, então, o evangelho é a boa nova do plano de Deus para salvar-nos da transgressão de Sua santa lei.
Portanto, em vez de a lei e o evangelho estarem em oposição, eles se acham em íntima comunhão. E a própria existência do evangelho prova que a lei ainda está em vigor, pois qual seria o propósito na pregação das boas novas de salvação da violação da lei se a lei não estivesse mais em vigor? O ser humano não pode transgredir o que não existe.
Leiamos, em seu contexto, o texto-chave desta discussão: “Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei e sim da graça. E daí? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei e sim da graça? De modo nenhum!” (Rom. 6:14 e 15).
Descobrimos imediatamente que, não importa o que mais Paulo deseja que compreendamos desta passagem, ele não quer que pensemos que o reino da graça nos livra da obediência à lei. “E daí?”, diz ele, “havemos de pecar”, isto é, transgredir a lei, “porque não estamos debaixo da lei e sim debaixo da graça? De modo nenhum!”

O verso seguinte esclarece que Paulo usa a frase “debaixo da lei” com o significado de “sob sua condenação”, e “debaixo da graça” tendo o significado de “vivendo sob o plano que Deus tem oferecido para salvar da escravidão do pecado”, pois Paulo continua, dizendo: “Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência para a justiça? ... e, uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.” Versos 16-18.

O contraste está entre servos “do pecado” e servos “da obediência para a justiça”. O que é que dá força ao pecado? E a lei, diz Paulo (veja I Cor. 15:56). O fato de que a lei existe e pronuncia a pena de morte para a prática do mal é o que confere ao pecado seu poder sobre aqueles que condescendem com atos ilícitos. A lei não lança sua forte mão contra o homem que não a está violando. Sua força é sentida somente pelo transgressor.

Paulo afirma que o pecado não tem mais domínio sobre nós porque estamos vivendo debaixo, ou aceitamos, o plano divino da graça, que nos dá o poder para quebrar o controle do pecado. Deste modo, em vez de sermos servos do pecado, nos tornamos servos da “obediência para a justiça”. E o que é justiça? E o procedimento correto, o justo viver — uma condição do coração oposta à pecaminosidade ou ilegalidade.

Em um capítulo subseqüente, Paulo diz como a graça do evangelho de Jesus Cristo nos traz justiça, e como essa justiça está diretamente relacionada com a lei. Lemos: “Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado, a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito” (Rom. 8:3 e 4).

Paulo lida com o mesmo problema em Gálatas 3:24 e 25: “De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados pela fé. Mas, tendo vindo a fé, já não permanecemos subordinados ao aio.”

A lei pode mostrar-nos nossa pecaminosidade e levar-nos a tal convicção do pecado que sejamos conduzidos a Cristo, que pode livrar-nos dos nossos pecados. Quando recebemos a Cristo não mais estamos sob o domínio (a condenação) da lei. Mas não estamos livres da obediência à lei de Deus, porque aceitando a Cristo recebemos o poder divino para obediência a essa lei, como está explicado na passagem já citada de Romanos 8. De modo que Gálatas 3:24 e 25 não dá nenhum apoio à alegação de que a lei foi abolida.

Quão claro e simples é, portanto, que quando aceitamos o Filho de Deus e a graça que Ele oferece, não viramos as costas à lei. Pelo contrário, descobrimos que a “justiça da lei se cumpre em nós”, Em vez de sermos pecadores, transgressores da lei de Deus, descobrimos que somos obedientes a ela.

A luz desses fatos, não há nenhuma dificuldade no texto: “Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo.” João 1:17. Embora Moisés servisse a um grande propósito no plano de Deus — porque através dele Deus deu ao mundo a forma escrita do código moral — foi por meio de Cristo que veio a graça divina, sem a qual a lei não pode realmente ser guardada.

A pessoa que aceita a Cristo não mais luta para obter justiça pela observância da lei. Em vista de sua aceitação de Cristo, a justiça do Salvador é-lhe imputada. Diz Paulo: “Mas agora, sem [ou, à parte da] lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas; justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos [e sobre todos] os que crêem” (Rom. 3:21 e 22).

A “justiça de Deus” pode ser obtida à parte da lei; por isso, Paulo pode afirmar: “Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê” (Rom. 10:4). A todos os que nEle crêem, Cristo leva a um fim absoluto o uso da lei como um meio de obter justiça. Ou, novamente, podemos compreender a palavra “fim” como significando o objetivo ou propósito [finalidade], entendido a luz de I Pedro 1:9 que diz que o fim da fé, ou seja a finalidade da fé, o objetivo da fé é a salvação em Cristo Jesus.

Cristo era o objetivo que a lei tinha em vista; porque o propósito da lei é levar os homens a perceber sua pecaminosidade, sua injustiça, para que possam ir a Cristo em busca de Sua justiça, que é imputada na justificação e comunicada no viver diário, algo claramente ensinado em Gálatas 2:20. Esse uso da palavra “fim” é encontrado em Tiago 5:11 ei Timóteo 1:5 (o fim do mandamento é o amor, a finalidade...).

A lei e a graça vieram do Céu. Quão felizes somos como cristãos por não termos a obrigação de rejeitat uma a fim de ter a outra! Pelo poder da graça de Deus, não mais permanecemos sob a condenação da lei, mas somos nEle erguidos para o elevado plano de completa obediência a esse código divino.
Enquanto não conhecemos nenhum princípio de obediência, exceto os temores da lei, que condena todos os seus violadores e não conhece absolutamente nada de graça, seja para perdoar o culpado ou para purificar o manchado, somos encerrados debaixo de uma impossibilidade moral de genuína e aceitável obediência.

Por outro lado, quando a graça nos ergue dessa condição e, por meio da união com um justo Fiador, nos leva a um estado de consciente reconciliação, e amorosa entrega do coração a um Deus que salva, imediatamente sentimos a gloriosa liberdade para sermos santos, e a certeza de que ‘o pecado não terá domínio sobre nós’.
Isso é tão agradável aos nossos gostos e aspirações renovados como sentir que o seu fundamento está firme ‘porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça’.


O sábado remonta a criação divina. O quarto mandamento foi-nos dado para tornar um dia inteiro sagrado, de comunhão com Deus e com nossa família. Visto que durante os 6 dias da semana separamos apenas algumas horas para Deus, já no sétimo dia, temos a oportunidade de adorá-LO por 24 horas inteiras, mas o inimigo não quer que O adoremos 24h por semana, ele prefere que mudemos o nosso modo de adoração para algumas horinhas de um dia que não é o que o próprio deus escolehu, de preferência num dia que ele mesmo tratou em mudar, como está em Daniel 7:25.
Dues não exige nada mais a nós do que obediência e adoração a Ele que nos criou e nos mantém, e a nós não deve ser um sacrifício essa adoração, devemos repetir o descanso a Deus dado como em Heb 4:8, devemos entrar neste mesmo repouso, somos o povo de Deus, o povo que Ele espera que façamos a Sua vonotade.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

SEITA OU RELIGIÃO?


O que é uma seita?

Se formos analisar a origem etimológica da palavra seita, encontraremos, no grego, o termo "Hairesis" que significa facção, partido, escolha, preferência, etc.

Pesquisando o significado da expressão seita na maioria dos dicionários (inclusive dicionários bíblicos), veremos conceitos como os descritos abaixo:

Seita:

- Doutrina que se afasta da opinião geral

- Grupo religioso que se separa de um corpo maior

- Conjunto dos indivíduos que a seguem

- Comunidade fechada, de cunho radical

- Facção, partido

Como vemos nestas definições, as principais características de uma seita são a divergência ideológica e o isolamento.

Algumas passagens bíblicas também se referem à seitas com sentido pejorativo:

"Levantando-se o sumo sacerdote e todos os que estavam com ele (isto é, a seita dos saduceus), encheram-se de inveja," Atos 5:17

"Mas alguns da seita dos fariseus, que tinham crido, levantaram-se dizendo que era necessário circuncidá-los e mandar-lhes observar a lei de Moisés." Atos 15:5


"No entanto bem quiséramos ouvir de ti o que pensas; porque, quanto a esta seita, notório nos é que em toda parte é impugnada." Atos 28:22


Concluímos que seita, no que diz respeito à igreja refere-se à uma comunidade religiosa fechada, que não usa princípios bíblicos e sim estabelece suas próprias doutrinas heréticas, ou seja, contrárias às sagradas escrituras.

Observe as 28 crenças fundamentais da IASD no site abaixo:

http://setimodia.wordpress.com/2009/05/15/nisto-cremos-audios-com-as-28-doutrinas-adventistas/

No que ela mais se difere das demais?


A IASD considera o sábado como Bíblico e não anulado, a lei como não anulada, mas reafirmada (Marcos2:27; Mateus 5:17-20; João 15:10...)

A Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) é uma seita?

Alguns evangélicos acusam a IASD de ser uma seita herética, por ela defender alguns princípios bíblicos que contrariam as doutrinas da maioria das igrejas, como por exemplo a guarda do sábado e a mortalidade da alma. Mas todas as suas doutrinas se fundamentam na Bíblia

No que diz respeito a ser uma comunidade "fechada", a IASD em nada se assemelha a uma seita. Pois é uma igreja aberta à todas as pessoas, de todas as religiões, e têm seus princípios doutrinários transparentes, abertos à quaisquer esclarecimentos e fundamentados unicamente na bíblia. Basta visitar uma IASD e conferir.

Ou seja, neste ponto, pode-se dizer que a IASD se iguala à maioria das igrejas evangélicas que conhecemos hoje.

Quanto aos princípios doutrinários, sabemos que cada igreja têm definidos os seus próprios princípios e doutrinas ( e todas dizem ser eles fundamentados na bíblia ). Analisando sob esta ótica, a IASD também não difere das outras igrejas, pois têm um corpo doutrinário estabelecido e fundamentado na Bíblia. Por mais que as outras igrejas tenham algo em comum ( como por exemplo a guarda do domingo, que não é bíblica, pois na Bíblia não apresenta base para a guarda desse dia e a crença na imortalidade da alma ), todas têm seus fundamentos doutrinários específicos, que caracterizam sua denominação religiosa.

No entanto, são acusados de hereges porque seguem todos os mandamentos de Deus ( ao contrário da maioria das denominações religiosas ).

Muitas igrejas promovem estudos bíblicos com o fim específico de acusar outras igrejas, entre elas a IASD; e muitas pessoas são levadas a crer em tudo que lhe é exposto, por serem impedidas, pela própria igreja que profere o estudo bíblico, de fazerem estudos bíblicos com os adventistas e de "conferirem" se todos os comentários e "evidências históricas" apresentados acerca da IASD são verídicos ou não.

É muito fácil acusar qualquer igreja de ser uma seita herética sem ter em mãos as devidas provas. Deste modo, qualquer escritor ou pastor cristão erudito e com boa capacidade de persuasão e eloquência pode facilmente levar pessoas ( principalmente novos convertidos e pessoas de pouca cultura ) a crerem em mentiras criadas com o fim de defender suas próprias doutrinas.

Muitos deles distorcem ou "forçam" a palavra de Deus a se ajustarem à suas doutrinas heréticas apresentando versículos isolados à novos convertidos. A maioria destes princípios fazem com que a Bíblia entre em contradição, pois em um versículo a bíblia diz uma coisa e em outro ela diz outra; e nós sabemos que a Palvra de Deus é perfeita e não entra em contradição.

A própria bíblia nos adverte que nos últimos dias haveriam falsas doutrinas e falsos profetas que enganariam a muitos utilizando até mesmo a própria bíblia para tal. O próprio satanás utilizou do recurso de basear-se em versículos bíblicos isolando-os de seu contexto para tentar enganar a Jesus, e este, com seu profundo conhecimento nas escrituras, conseguiu combater o inimigo.

Conclusão:

Temos que ter cuidado para não acreditar em tudo que nos é apresentado. Devemos procurar sempre analisar uma doutrina com muito cuidado e profundidade, principalmente no que diz respeito à questões fundamentais como a Lei Moral de Deus ( os dez mandamentos ). Nunca podemos analisar somente o primeiro ponto de vista que nos é apresentado e devemos, com sinceridade e humildade, atentar para o que a palavra de Deus nos adverte:

Colossenses Capítulo 2

4 Digo isto, para que ninguém vos engane com palavras persuasivas.
8 Tendo cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo;
23 As quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria em culto voluntário, humildade fingida, e severidade para com o corpo, mas não têm valor algum no combate contra a satisfação da carne.

Mateus Capítulo 7

15 Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores.

II Pedro Capítulo 3

16 como faz também em todas as suas epístolas, nelas falando acerca destas coisas, nas quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, como o fazem também com as outras Escrituras, para sua própria perdição.
17 Vós, portanto, amados, sabendo isto de antemão, guardai-vos de que pelo engano dos homens perversos sejais juntamente arrebatados, e descaiais da vossa firmeza;

Para se acusar uma igreja de ser uma seita herética é preciso provar. Nunca podemos afirmar nada a respeito de NENHUMA denominação sem conhecê-la. Devemos conferir se o que é pregado e ensinado dentro de uma igreja, acerca de outra, corresponde realmente ao que efetivamente esta "outra" pratica.

Para saber se uma igreja é apostatada ou não devemos, primeiramente, saber o que é ensinado por ela e, em seguida, investigar o que é feito por esta igreja. Clique aqui e veja o que a IASD prega e o que ela faz.

http://www.jesusvoltara.com.br/

Na época do apóstolo Paulo, acusavam-no de estar fundando uma seita e por esse motivo Paulo foi perseguido, apedrejado, torturado, e a estes paulo disse em Atos 24:14, "Mas confesso-te isto que, conforme aquele caminho que chamam seita, assim sirvo ao Deus de nossos pais, crendo tudo quanto está escrito na lei e nos profetas."

Atos 5:29 diz que importa obedecer a Deus que os homens.

A IASD está sempre à disposição para quaisquer esclarecimentos, tanto no que diz respeito à sua doutrina quanto à sua história e origem. E lembre-se: estes esclarecimentos estão abertos a qualquer pessoa, de qualquer denominação religiosa.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Jesus é Deus?

Vários grupos negam a absoluta divindade de Cristo. Algumas religiões afirmam que é um arcanjo muito elevado, mas não é igual a Deus Pai. Os teólogos modernos muitas vezes ensinam que Jesus era um grande homem, um mestre maravilhoso e um grande profeta, mas não Deus na verdade. Mas a Bíblia ensina que Jesus é Deus.

Há vários "poréns" que devem ser ligados a essa afirmação. Quando Jesus se fez carne, passou a ser humano. Participou da nossa natureza; submeteu-se à experiência humana. Assim, experimentou a fome, a sede, o cansaço. Nas palavras de Paulo: "pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz" (Filipenses 2:6-8). É importante entendermos que, quando Jesus se fez homem, não deixou de ser Deus. Ele era Deus vivendo como homem. Mas restringiu-se a forma e a limitações muito diferentes da natureza de sua existência eterna. Ao afirmar que Jesus é Deus, então, não estamos tentando negar a realidade de Jesus ter-se tornado um ser humano verdadeiro.

O Testemunho das Escrituras

A Bíblia deixa bem claro que Jesus é Deus. "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz" (Isaías 9:6). O menino que haveria de nascer se chamaria "Deus Forte".1

Em João 1:1: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus". Aqui o Verbo é Jesus (veja João 1:14). Jesus não só estava com Deus, mas era Deus. Isso parece confuso a princípio. Mas analise este exemplo simples. Meu nome é Gary Fisher. O nome de minha esposa é Sandra Fisher. Se ela estivesse aqui comigo agora, seria possível dizer: "Sandra está com Fisher e Sandra é Fisher". No primeiro caso, Fisher refere-se a mim especificamente; no segundo, é usado como o nome da família em que (no meu caso) há quatro membros. Jesus estava com Deus (o Pai) e era ele mesmo Deus (também compartilhava da natureza de ser Deus).

"Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu!" (João 20:28). Tomé dirigiu-se a Jesus dizendo: "Senhor meu e Deus meu". Tomé estava errado? Jesus não achou que estivesse, pois disse: "Porque me viste, creste? Bem-aventurados são os que não viram e creram" (João 20:29). Essa passagem é uma comprovação tão forte da divindade de Cristo, que já se inventaram inúmeras explicações para recusá-la. Por exemplo, Tomé estava apenas manifestando o seu espanto, como alguém hoje, que talvez dissesse: "Ó, meu Deus do céu". Mas isso implicaria dizer que Tomé estava usando o nome de Deus em vão. No entanto, Jesus o elogiou por isso. Outros acreditam que Tomé estava chamando Jesus seu Senhor e depois voltando-se ao Pai, dizendo "Deus meu". Mas o texto diz: "Respondeu-lhe Tomé". Tomé estava reconhecendo que Jesus era seu Deus.

Examine estes textos: "Deles são os patriarcas, e também deles descende o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre" (Romanos 9:5). "Aguardando a bendita esperança e a manifestão da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus" (Tito 2:13). "Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco obtiveram fé igualmente preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo" (2 Pedro 1:1). Todos se referem a Jesus como Deus.

O próprio Jesus afirmou ser Deus em várias ocasiões

Em João 5:17, ele disse: "Mas ele lhes disse: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também". Os judeus entenderam devidamente a afirmação de Jesus como uma indicação de que ele era igual a Deus (João 5:18). Em João 10:30, Jesus declarou: "Eu e o Pai somos um". Jesus fez a ousada declaração em João 14 de que vê-lo significava ver o Pai: "Se vós me tivésseis conhecido, conheceríeis também a meu Pai. Desde agora o conheceis e o tendes visto. Replicou-lhe Filipe: Senhor mostra-nos o Pai, e isso nos basta. Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?" (João 14:7-9). (Veja também as afirmações de Jesus em João 8:56-59, as quais serão discutidas numa seção posterior deste artigo.)

Jesus aceitava ser adorado

Somente Deus deve ser adorado. Adorar a criatura é idolatria e é terminantemente proibido nas Escrituras (veja Romanos 1:25). O próprio Jesus afirmou: "Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto" (Mateus 4:10) ao citar Deuteronômio 6:13 em resposta à tentação de Satanás. Em nenhum lugar das Escrituras um homem justo aceitou ser adorado. Pedro recusou-se a permitir que Cornélio se curvasse diante dele (Atos 10:25-26). Paulo e Barnabé ficaram abismados quando o povo de Listra se preparou para adorá-los como deuses. Tomaram imediatamente uma atitude: "Porém, ouvindo isto, os apóstolos Barnabé e Paulo, rasgando as suas vestes, saltaram para o meio da multidão, clamando: Senhores, por que fazeis isto? Nós também somos homens como vós, sujeitos aos mesmos sentimentos, e vos anunciamos o evangelho para que destas cousas vãs vos convertais ao Deus vivo, que fez o céu, a terra o mar e tudo o que há neles" (Atos 14:14-15). Os anjos são seres celestes superiores aos homens, mas nem mesmo eles aceitam ser adorados (Apocalipse 19:10; 22:8-9).

É bem notável, então, que Jesus tenha aceitado a adoração do homem. Quando Jesus acalmou a tempestade, "os que estavam no barco o adoraram, dizendo: Verdadeiramente és Filho de Deus!" (Mateus 14:33). Jesus não os repreendeu por louvá-lo. O cego que Jesus curou em João 9 o adorou (João 9:38). Várias vezes os discípulos adoraram a Jesus após a ressurreição, e Jesus jamais deu a entender que aquilo não era certo (Mateus 28:9,17). Jesus na realidade ensinou de modo claro: "Que todos honrem o Filho do modo por que honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai que o enviou" (João 5:23). Nenhum homem justo e nenhum anjo do céu (nem o mais exaltado) jamais pediu que os homens os honrassem da mesma forma que honram ao Pai. Se Jesus não fosse Deus, então João 5:23 seria uma das blasfêmias mais audaciosas que jamais foram proferidas por lábios humanos.

Os cristãos primitivos adoravam a Jesus: "O Senhor me livrará também de toda obra maligna e me levará salvo para o seu reino celestial. A ele, glória pelos séculos dos séculos. Amém" (2 Timóteo 4:18). "Antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno" (2 Pedro 3:18). Repare na surpreendente semelhança da adoração oferecida ao Pai com a oferecida ao Filho. Falando do Pai, Pedro disse: "A ele seja o domínio, pelos séculos dos séculos. Amém." (1 Pedro 5:11). Mas, em referência ao Filho, João escreveu: "A ele a glória e o dóminio pelos séculos dos séculos. Amém" (Apocalipse 1:6). Deus ordenou que mesmo os anjos devem adorar ao Pai: "E, novamente, ao introduzir o Primogênito no mundo, diz: E todos os anjos de Deus o adorem" (Hebreus 1:6).
Todas as hostes celestes adoram a Jesus do mesmo modo que adoram o Pai. Os quatro seres viventes e os 24 anciãos "E entoavam novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra" (Apocalipse 5:9-10). O texto prossegue: "Vi e ouvi uma voz de muitos anjos ao redor do trono, dos seres viventes e dos anciãos, cujo número era de milhões de milhões e milhares de milhares, proclamando em grande voz: Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor. Então, ouvi que toda criatura que há no céu e sobre a terra, debaixo da terra e sobre o mar, e tudo o que neles há, estava dizendo: Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. E os quatro seres viventes respondiam: Amém; também os anciãos prostararam-se e adoraram" (Apocalipse 5:11-14).

Essas declarações de adoração a Jesus Cristo constituem a mais forte prova de sua divindade. As Escrituras declaram, sem hesitar, que somente Deus deve ser adorado, mas Jesus é adorado no céu pelas mais elevadas criaturas celestes. Jesus é até ligado ao Pai na mesma declaração de louvor. Paulo escreveu a verdade: "Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai" (Filipenses 2:9-11).

Jesus, um Deus capaz de de perdoar pecados

Há muitas coisas que Jesus fez que somente Deus é capaz de fazer. Jesus perdoou os pecados dos homens, mas somente Deus pode perdoar pecados (veja Marcos 2:1-12; Lucas 7:36-50). Ele afirmou ser capaz de dar vida (João 5:21; 10:28; 17;2) e de julgar o mundo (Mateus 7:23; 16:27; 25:31-46; João 5:22-27), habilidades que pertencem exclusivamente a Deus. Jesus criou o mundo (João 1:1-3, 10) e o sustém (Colossenses 1:17). Jesus fez afirmações que implicavam a sua onipresença (Mateus 18:20; 28:20) e onisciência (Marcos 12:25;Mateus 9:4; 12:25; veja também Apocalipse 2:23; 1 Reis 8:39). Ele afirmou ser maior que o templo, maior que Jonas e maior que Salomão (Mateus 12:6, 41-42). Ele afirmou não ter pecado (João 8:46). Tudo isso o põe sem dúvida na categoria de Deus.
O PRÓPRIO DEUS AFIRMOU QUE: "ESTE É MEU FILHO AMADO ESCUTAI-O". estas palavras vindas do próprio Deus foram escritas 4 vezes no Novo Testamento, em Mateus 3:17; 17:5; Marcos 9:7; Lucas 9:35.

Jesus ensinou que vê-lo era ver o Pai (João 12:45; 14:9), que crer nele era crer no Pai (João 12:44) e que conhecê-lo era conhecer o Pai (João 8:19; 14:7). Ele disse que quem o recebe, recebe o Pai (Marcos 9:37); que quem o honra, honra o Pai (João 5:23); mas quem o rejeita e o odeia, rejeita e odeia o Pai (Lucas 10:16; João 15:23). Qual mero homem, qual arcanjo poderia fazer afirmações como essas?

O que Jesus disse refletia a noção da sua própria importância. Ele disse que era a luz do mundo, o pão da vida, a ressurreição e a vida e o único caminho para o Pai (João 6;35; 8:12; 11:25; 14:6). Ele disse que as coisas que estavam escritas no Antigo Testamento foram escritas a seu respeito (Lucas 24:27, 44; João 5:39, 46). Ele disse que, quando o Espírito Santo viesse, ele o glorificaria (João 14:26; 15:26; 16:14). Jesus mostrou que era imprescindível ir a ele, ouvi-lo, crer nele, confessá-lo e segui-lo (Mateus 11:28-30; João 6:45; 18:37; 8:24; 11:25; Mateus 10:32-33; João 8:12; 10:27). Ele nos ensinou a perder a vida por amor a ele (Lucas 9:24) e amá-lo mais que ao pai, à mãe, à esposa, aos filhos e à própria vida (Mateus 10:37; Lucas 14:26). Fazendo uso de uma metáfora ousada, Jesus disse que devemos comer a sua carne e beber o seu sangue para que possamos ter vida (João 6:51-58). O Senhor deixou a ceia em memória dele, para que nunca viéssemos esquecê-lo (Lucas 22:19). Ele ensinou que a sua vidaseria entregue em resgate por muitos (Mateus 20:28; 26:28; João 10:15; 12:32).

Diante de suas afirmações ousadas, não há meio-termo. "Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14:6). "Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra" (Mateus 28:18).

Jesus é o Deus revelado no Antigo Testamento

Há duas palavras traduzidas por "Senhor" no Antigo Testamento. Uma delas significa simplesmente senhor, mestre, amo. A outra é geralmente escrita em letras maiúscula e significa "Eu Sou", ou seja, aquele que existe por si mesmo, o eterno. Esse "SENHOR" tem origem numa palavra hebraica de quatro letras: "YHWH". Mas os judeus não pronunciavam a palavra; eles simplesmente diziam "SENHOR" sempre que a encontravam na leitura da Bíblia. Eles criam que "YHWH" fosse santo demais para ser proferido por seres humanos. Assim, a maioria das traduções da Bíblia simplesmente traduz "YHWH" por SENHOR. Poucas traduzem por "Jeová". Essa palavra é importante no entendimento da natureza de Cristo, porque é uma palavra que só se aplica a Deus. Uma palavra como senhor, que é tão comum, poderia ser usada em respeito a um superior. Mas a palavra "YHWH" (SENHOR, ou Jeová, Eu Sou) só poderia ser empregada corretamente em referência ao único e verdadeiro Deus.

Jesus disse que ele é YHWH, Eu Sou: "Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse EU SOU." (João 8:58).2 Era uma declaração chocante, e os judeus pegaram pedras ali mesmo para apedrejar Jesus por blasfêmia (João 8:59). Muitos textos aplicam profecias sobre Jeová (o "SENHOR") a Jesus. João Batista ia preparar o caminho para o "SENHOR" (Isaías 40:3; veja Mateus 3:3; Marcos 1;3; Lucas 3:4-5). A glória do "SENHOR", vista por Isaías, era uma visão da glória de Jesus (Isaías 6; João 12:37-43). Não são casos isolados. Várias afirmações sobre o SENHOR no Antigo Testamento são aplicadas a Jesus no Novo.3 Jesus também é Deus Jeová, o SENHOR.

Jesus não é o Pai

Algumas pessoas tomam as evidências apresentadas acima e ensinam que Jesus é a mesma pessoa que o Pai. Elas acreditam que o Pai e o Filho não passam de manifestações diferentes da mesma pessoa. Eles fazem uso da seguinte ilustração: um homem pode ser ao mesmo tempo pai e filho. Isso é verdade. Eu sou tanto pai, como filho. Mas eu não sou o meu próprio pai, nem sou o meu filho. A Bíblia revela três pessoas diferentes que compõem o único Deus.

Há inúmeros textos que mostram a diferença entre a pessoa do Pai e a do Filho. "Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus; o que permanece na doutrina, esse tem tanto o Pai como o Filho" (2 João 9). "Tanto o Pai como o Filho" leva a entender a existência de dois seres. Jesus afirmou ter duas testemunhas: ele mesmo e o Pai. "Se eu julgo, o meu juizo é verdadeiro, porque não sou eu só, porém eu e aquele que me enviou. Também na vossa lei está escrito que o testemunho de duas pessoas é verdadeiro. Eu testifico de mim mesmo, e o Pai, que me enviou, também testifica de mim." (João 8:16-18). Se Jesus fosse a mesma pessoa que o Pai, haveria uma só testemunha, mas Jesus disse claramente que havia duas. (Veja também 1 João 2:22; 1 Coríntios 8:16).

"Replicou-lhes Jesus: Se Deus fosse, de fato, vosso pai, certamente, me havíeis de amar; porque eu vim de Deus e aqui estou; pois não vim de mim mesmo, mas ele me enviou" (João 8:42). O Pai enviou o Filho. O Filho não se enviou. Portanto, o Pai não é o Filho.

Jesus muitas vezes orou ao Pai (Lucas 23:34, 46). Estava Jesus orando a si mesmo? Ele ensinou os discípulos a orar: "Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome" (Mateus 6:9), estando ele próprio na terra. "E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco" (João 14:16). Se o Pai, o Filho e o Espírito Santo são todos uma só pessoa, então Jesus orou a si mesmo e pediu que enviasse a si mesmo.

O Pai reconhecia o Filho: "E eis uma voz dos céus,que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" (Mateus 3:17). Será que o Pai estava simplesmente falando para si a respeito de si mesmo? Jesus disse que, se ele glorificasse a si mesmo, a sua glória não seria nada (João 8:54).

"Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou" (João 6:38). Jesus veio fazer a própria vontade, ou não? Se respondermos que sim, contrariamos Jesus. Se dizemos que não (a resposta correta), então admitimos que Jesus e o Pai são pessoas distintas, porque Jesus de fato veio fazer a vontade do Pai. (Veja também João 8:29).

O Filho retornou ao Pai no céu (João 16:28; 20:17). Se Jesus é o Pai, ele já estava no céu antes de subir para junto de si mesmo. Jesus retornou ao céu para entrar na presença de Deus (Hebreus 9:24). Mas ele já estava na sua própria presença. Se o Filho e o Pai são a mesma pessoa, por que Jesus tinha de ir para o céu para entrar na presença dele próprio?

Vários textos mostram que Jesus está assentado à direita de Deus (Colossenses 3:1). Seria uma grande façanha alguém sentar à direita de si mesmo!

Jesus disse que somente o Pai sabia o momento exato de sua vinda; isso nem mesmo ele sabia (Mateus 24:36). Se Jesus era o Pai, então ele sabia algumas coisas que não sabia?

Quando Jesus retornar, ele entregará o seu reino de volta ao Pai e se sujeitará ao Pai (1 Coríntios 15:24-28). Será que Jesus entregará o reino a si mesmo e se submeterá a si mesmo?

As Escrituras ensinam com uma clareza inconfundível a distinção entre o Pai e o Filho.

A natureza da divindade

Deus é uno (Deuteronômio 6:4; Isaías 40-48; Marcos 12:29; 1 Timóteo 1:17; Tiago 2:19; 4:12, etc.). A natureza de sua unidade é o assunto em pauta. Com base mesmo no que se evidenciou acima, deve estar claro que a unidade de Deus é uma união, não uma unidade absoluta. A palavra equivalente a Deus no Antigo Testamento (elohim) é uma formação no plural. A palavra equivalente a um, empregada em referência a Deus no Antigo Testamento (echad) também é uma forma plural. Deus disse: "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança . . ." (Gênesis 1:26). A quem se refere esse "nossa"? Somos criados à imagem de Deus, mas há mais de uma pessoa que compôs Deus. Atente para essas afirmações: "Então, disse o SENHOR Deus: Eis que o homem se tornou como um de nós, conhecedor do bem e do mal; assim, que não estenda a mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente" (Gênesis 3:22). "Vinde, desçamos e confundamos ali a sua linguagem, para que um não entenda a linguagem de outro" (Gênesis 11:7). Desde os primeiros capítulos da Bíblia, vemos Deus revelado como uma unidade plural (veja também Isaías 6:8). Existe até mesmo diálogos registrados entre Deus e Deus na Bíblia: veja Salmos 110:1, por exemplo.

Em que sentido o Pai e o Filho são um? São uma só pessoa? Ou são um em unidade e em propósito? Observe atentamente João 17:20-23: "Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra; a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos; eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim." Esse texto ensina que os cristãos devem ser um como o Pai e o Filho são um. Os cristãos devem passar a ser uma só pessoa? Ou será que devem ser um em unidade e em propósito? Já que a unidade que os cristãos devem ter não é a de ser uma só pessoa, então a unidade do Pai e do Filho não significa que são a mesma pessoa. A Bíblia muitas vezes trata de coisas que são unas. Marido e mulher são um (Mateus 19:4-6; Efesios 5:31). O que planta e o que rega são um (1 Coríntios 3:6-8). Os cristãos são um (1 Coríntios 12:14). E também o Pai e o Filho (e o Espírito Santo) são um.

Embora nos tenhamos concentrado principalmente no Pai e no Filho, as Escrituras mostram que o Espírito Santo também é uma pessoa divina. O Espírito Santo é revelado como um ser pessoal. Ele faz o que somente uma pessoa pode fazer: fala (1 Timóteo 4:1); ensina(João 14:26); reprova (João 16:8); orienta (Gálatas 5:18); intercede (Romanos 8:26); chama (Atos 13:2); pensa (Romanos 8:27; 1 Coríntios 2:10-11); toma decisões (Atos 13:12; 15:28). Os sentimentos que tem só uma pessoa pode ter: é alvo de mentiras (Atos 5:3); é resistido (Atos 7:51); é desprezado (Hebreus 10:29); fica entristecido (Efésios 4:30); fica irado (Isaías 63:10); é blasfemado (Mateus 12:31). O Espírito Santo tem características divinas: é onisciente (1 Coríntios 2:10-11) e onipresente (Salmo 139:7-10).

O Novo Testamento une Pai, Filho e Espírito Santo de modo impressionante. Muitos textos mencionam os três: "A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós" (2 Coríntios 13:13). "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo" (Mateus 28:19). "Eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo, graça e paz vos sejam multiplicadas." (1 Pedro 1:2; veja também Romanos 15:30; 1 Coríntios 12:4-6; 6:11; 2 Corìntios 1:20-21; Gálatas 4:6; Efésios 2:18; 3:14-17; 5:18-20; 1 Tessalonicenses 5:18-19; 2 Tessalonicenses 2:13; Tito 3:4-6; 1 João 4:13-14; Judas 20-21; Apocalipse 1:4-5). Embora a Bíblia em momento algum apresente uma definição teológica de Deus, é possível entender alguns aspectos de seu ser estudando a revelação dada nas Escrituras. O que podemos concluir é: Deus é o nome dado à natureza divina, a há três seres que partilham dessa mesma natureza divina: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Se nós acreditamos que Jesus não é Deus, então Deus colocou um homem para morrer em nosso lugar pelos nossos pecados, se for assim, o sacrifício de Jesus nào foi válido e que Deus ao mandar uma pessoa para morrer por nós estava tirando "seu corpo fora", mas se acreditarmos que Deus, sendo Jesus morreu por nós, valorizamos ainda mais o Seu sacrifício porque Ele mesmo, o próprio Deus teve que vir aqui pra morrer por nossa causa. Mas a Bíblia nos prova por fim em Tito 2:13-14 que Jesus era sim, Deus, pois: "Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo;
14 O qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniqüidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras." Você ainda duvida que Jesus não seja Deus?

O inimigo quer que o homem não acredite que existe Deus, quer que acreditemos que Jesus, O Filho de Deus e o Cordeiro de Deus não são Deus, a briga de Satanás é diretamente com Jesus, o Filho de Deus, na cruz Jesus o derrotou, desde então, ele tenta angariar mentes e pessoas para sua teoria de que Jesus era só um homem. se acreditamos que Jesus é um simples homem, não podemos acreditar em Seus milagres, na sua encarnação como Messias, no seu nascimento, nas profecias quanto a vinda do Messias, na Sua ressurreição ou até mesmo na Sua vinda. Em resumo, a Bíblia então seria considerada um simples livro, sem importância, mas não é isso que o inimigo quer? Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, e Ele fez isso, ao morrer na cruz e a cada dia nos liberta das correntes que nos prendem ao pecado, e Ele disse que voltaria para estarmos com Ele nos céus e sermos eternos como Ele e o Pai. Amém!

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Arrebatamento secreto ou Volta de Jesus nas nuvens?

Este texto foi elaborado em resposta ao Filme canadense: "Deixados para trás" (Left behind), o filme é um emaranhado de absurdos sobre o arrebatamento secreto, evento esse, que alguns evangélicos afirmam ser a Volta de Jesus. Mas estes que se apegam ao arrebatamento secreto, simplesmente ignoram os principais textos da Bíblia que tratam da Volta de Jesus, tornam o maior evento da Terra, um acontecimento secreto e sem valor. Inclusive, talvez nem tenham tanta certeza do evento, pois quantas Igrejas evangélicas hoje, você vê pregando sobre a Volta de Jesus? quantas Igrejas você vê na TV enfatizando que Jesus vai voltar e que devemos nos preparar? quantas Igrejas utilizam seus cultos para pregar que Jesus virá? Infelizmente, vemos o contrário, enquanto, os fatos, os eventos finais mostram e apontam cada vez mais para a vinda de nosso senhor Jesus Cristo, alguns se preocupam em construir Igrejas maravilhosas ou angariar fundos para si, acabam maçificando a cura, milagres, prodígios, sinais, maravilhas, "profetas" que são mais é videntes, profetizando sobre o que vai acontecer com você ou com seu vizinho ou etc. Você já viu alguma Igreja ou Igrejas assim? Pois é, em meio a tantas artimanhas que aqui estamos postando, esta é mais uma delas, afastar o povo de Deus para a Volta de Jesus, ela é real, Jesus prometeu voltar sim, João 14:3, "E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também."; João 14:18; Atos 1:11.

O filme citado e mostrado acima, mostra um dia em que pessoas boas misteriosamente desaparecerão, além de todas as crianças, pais e mães procurando seus filhos e ninguém saberá o que está acontecendo. Parece que, segundo o filme, não haverá mais crianças sobre a terra e os que ficarem, aí sim, passarão a grande tribulação e daí virá a besta e o anticristo. Será que é assim mesmo? Na bíblia, é esta a sequência de eventos? Na Bíblia, Jesus voltará secretamente? Se não, daonde eles tiraram isso?

1. O mundo inteiro verá a vinda do Filho de Deus.

A esperança de todos que obedecem a Deus, que acreditam sem reservas na Sua existência e no seu poder, está na vinda de Jesus, até porque se já estiverem mortos no dia do Senhor, serão ressuscitados (I Tess. 4:16); se ainda estiverem vivos, Jesus os levará com Ele (I Tess. 4:17). Por esta razão, vamos estudar a palavra de Deus, para não sermos enganados ou pegos de surpresa.

O que diz a Bíblia?

1- Apoc. 1:7 Assim diz a Palavra de Deus: “Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém". Mas o que ouvimos de homens que se dizem mensageiros de Deus é que Jesus vem buscar o seu povo escondido, o povo vai desaparecer e os que aqui ficarem entrarão em desespero... o filho procura a mãe, o pai procura o filho, o que estava internado desaparece e os médicos ficam sem entender, então dizem: aconteceu a vinda do Senhor. No entanto, muito provavelmente esses mensageiros sabem que estão mentindo. Preferem ensinar o que seu ministério manda ensinar ao invés do que Deus pediu que fosse ensinado. Por isso, Deus falou: “Muitos pastores destruíram a minha vinha (igreja), pisaram o meu campo (povo); tornaram em desolado deserto o meu campo desejado" (Jer. 12:10); ou seja, deixou seu povo vazio e sem conhecimento.

São palavras de Jesus:

2- Mat. 26:59 “Respondeu-lhe Jesus: Disse-lhe Jesus: Tu o disseste; digo-vos, porém, que vereis em breve o Filho do homem assentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu". Jesus disse isso a um certo pastor, ou seja, sacerdote por nome de Caifás (v. 59 e 65), o que mostra que não basta ser sacerdote para falar a verdade, como pediu Jesus (Mat. 28:20).

Acontecimentos secretos?

3- Mat. 24:29-30E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu e as potencias dos céus serão abaladas. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem, e todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu com poder e grande glória." Sendo assim, conforme as palavras de Jesus Cristo, o dia de Sua vinda não passará despercebido. O céu escurecerá e as estrelas cairão, a lua deixará de brilhar... e vai aparecer no céu o sinal do Filho do Homem.

Isso torna um cúmulo o fato de muitos pastores dizerem que o povo simplesmente vai desaparecer e ninguém vai notar a volta de Jesus!

4- Mat. 25:31-32 “E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas". Enquanto a bíblia revela que todas as nações verão a vinda de Jesus, o enganador ensina que Jesus virá e levará os Seus sem que ninguém perceba.

5- Luc. 17:24 “Porque, como o relâmpago ilumina desde uma extremidade inferior do céu até à outra extremidade, assim será também o Filho do homem no seu dia. V. 26 E, como aconteceu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do homem. V. 29-30 Mas, no dia em que Ló saiu de Sodoma choveu do céu fogo e enxofre e consumiu a todos, assim será no dia em que o Filho do Homem se há de manifestar. Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma choveu do céu fogo e enxofre, e os consumiu a todos. Assim será no dia em que o Filho do homem se há de manifestar."

Todos sabem que um relâmpago não acontece sem que ninguém veja. Já nos dias de Noé o mundo inteiro viu o dilúvio e por ele foi tragado, exceto Noé e sua família. Nos dias de Ló choveu enxofre e fogo do céu, e todos os moradores de Sodoma viram e não resistiram o fogo, e conseqüentemente morreram. Jesus comparou o dia de Sua vinda com estes três episódios...

Portanto: Todo olho O verá.

6- João 14:3 “E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também".

São palavras dos anjos

7- Atos 1:10-11 “E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois homens vestidos de branco. Os quais lhes disseram: Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir". Paulo também disse: “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras” (I Tess. 4:16-18).

Se Jesus subiu aos céus em carne e osso, Ele assim também virá, não virá em espírito ou somente sob os olhos da fé, pois isso não é bíblico, Ele virá literalmente e vai voltar com grande BARULHO acontecendo, ao som de trombetas, vozes de arcanjos e etc, isso nada tem de secreto!

O certo é que devemos orar e vigiar porque ninguém sabe o dia e a hora em que Jesus há de vir. Como um ladrão na noite.

8- Luc. 12:39-40 / Mat. 24: 43-44 “Sabei, porém, isto: que, se o pai de família soubesse a que hora havia de vir o ladrão, vigiaria, e não deixaria minar a sua casa. Portanto, estai vós também apercebidos; porque virá o Filho do Homem à hora que não imaginais”.

9- Apoc. 3:3 “Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei”.

10- II Ped. 3:10 “Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão”.

11- I Tess. 5:2-3 “Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição...” A expressão ‘virei como um ladrão de noite’ (Apoc. 3:3) e ‘virá como um ladrão de noite’ (II Ped. 3:10) e as demais citações que contem esta expressão não significam que Jesus virá escondido sem que ninguém perceba. O ladrão não avisa a hora da noite em que vai arrombar a nossa porta e roubar a nossa casa, do mesmo modo Jesus não vai avisar a hora em que virá buscar Seu povo. Então, Ele pede que vigiemos para não sermos pegos de surpresa, porque vai ser uma destruição total naquele dia. Pedro diz que haverá um grande estrondo, e que os elementos se queimarão. Por isso Apoc. 3:3 pede para nos arrependermos. Jesus diz que pode acontecer de dois homens estarem trabalhando no campo, ou moendo no mesmo moinho, e um ser levado e o outro ficar (Mat. 24:40-41). Em II Pedro 3:10 Pedro diz que os que ficarem ardendo se queimarão. Pedro apenas confirmou o que fora dito por Deus em Malaquias 3:2: “Mas quem suportará o dia da sua vinda? E quem subsistirá, quando ele aparecer? Porque ele será como o fogo do ourives e como o sabão dos lavandeiros”. Malaquias 4:1 continua dizendo: “Porque eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos, e todos os que cometem impiedade, serão como a palha; e o dia que está para vir os abrasará, diz o SENHOR dos Exércitos, de sorte que lhes não deixará nem raiz nem ramo”. No v. 2 Deus fala da salvação dos justos e no v. 3 Ele diz: “E pisareis os ímpios, porque se farão cinza debaixo das plantas de vossos pés, naquele dia que estou preparando, diz o SENHOR dos Exércitos”. Isso é o que Deus ensina a respeito da volta de seu Filho Jesus. Já o falso profeta, o lobo vestido de pastor, vem dizendo que o povo salvo desaparecerá, e que os ímpios ficarão aqui sofrendo.

Esses pastores são impiedosos com as pessoas que ainda não conhecem a verdade. Eles se satisfazem com a mentira, enganam grandes e pequenos, mesmo sabendo que a passos largos estão correndo para a condenação, pois torcem a verdade e sobem no topo dos opositores da Palavra de Deus. Em seus sermões, estes homens conseguem fazer as pessoas chorarem, bater no próprio peito, erguer as mãos ao céu e sentir perto de Deus, sem saber que seus condutores, seus pastores vivem na lama das mentiras e se apresentam como um deus, cheios de poder e razão. Por isso Jesus alerta: “Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos” (Mat. 24:24). Se esta política religiosa, que causa uma enorme divisão entre os evangélicos, caísse por terra e as lideranças de todos os ministérios se reunissem para tentar descobrir onde está de fato tanta diferença... Se realmente todos se preocupassem em fazer a vontade de Deus, guiando uma enorme multidão (que são evangélicos) para dentro da bíblia, para o caminho da salvação... Tudo ficaria mais fácil se não fosse o volume de dinheiro arrecadado por cada igreja, se não fosse as lindas casas pastorais, lindos carros de luxo e os salários altíssimos que muitos pastores recebem. Isso e muito mais podem atrapalhar o pastor de passar as verdades bíblicas a seu rebanho, pois o seu ministério não ensina e não permite que ensine, mesmo sabendo que a Bíblia Sagrada é o único pasto verdejante onde seu rebanho pode de fato de alimentar e buscar força para a vinda de Jesus. Mas Deus diz: “Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto” (Jer. 23:1).

Mas e quanto ao fato de ser um acontecimento secreto? em que se apegam eles?

Apesar da Bíblia afirmar, como percebemos, que não será nada secreto, eles se apegam a uma passagem de Mateus 24:40-41 que diz que estando 2 no campo ou dormindo, 1 será tirado e o outro deixado, mas o que Jesus queria dizer com isso se todos O veriam? Jesus queria dizer que duas pessoas que trabalham juntas e fazem a mesma atividade, uma delas será salva e a outra não! Até mesmo marido e mulher, um será salvo e o outro não. Esse exemplo, Jesus usou para mostrar que a salvação é INDIVIDUAL! Mesmo que você esteja com Jesus e leve-O para seu lar ou seu trabalho, não depende de você a salvação de seu amigo ou de seus pais ou esposo ou esposa, a salvação é individual! Esse é o contexto de Mateus 24:40-41, se analisarmos esses versículos de modo isolado, notaremos que a Bíblia se contradiz, mas não, ela se completa, basta, estudarmos e analisarmos as passagens que envolvem a Volta de Jesus!

Vamos estudar, aprender e obedecer a Palavra de Deus, porque caso contrário, não resistiremos ao dia de Sua vinda (Apoc. 6:17 / II Ped. 3:10 / Mal. 3:2 / Mal. 4:1-3). Mas se obedecermos a Deus, estaremos naquele dia com Jesus (João 17:24), seremos seus escolhidos (Mat. 24:31) e sempre estaremos com Ele (João 14:3). Amém.