"E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará" João 8:32

Mas o que é a verdade? Por que existem tantas religiões? Todas tem a verdade? Será que existem tantas verdades assim?
Segundo a Bíblia, João 17:17 diz que a Bíblia é a verdade, portanto este blog foi feito pra você que procura a verdade e aguarda ansioso pela Volta de Jesus! Seja muito bem-vindo!

quarta-feira, 21 de julho de 2010

OS 10 MANDAMENTOS FORAM ABOLIDOS?




A afirmação de que os 10 mandamentos foram abolidos por Jesus na cruz é feita pela maiora dos evangélicos, pois segundo eles, os 10 mandamentos faziam parte da Velha aliança  abolida por Cristo na cruz. Mas será que isso é verdade? Os 10 mandamentos foram realmente todos anulados na cruz por Jesus?

Quanto aos 9 dos 10 mandamentos existe completa aceitação, estes são considerados socialmente e moralmente como corretos, o maior problema é quanto ao quarto mandamento, o mandamento que fala sobre a guarda do sétimo dia do Senhor, o Sábado!

Quanto a matar, roubar, adulterar, fazer imagens de escultura, cobiçar, desonrar pai e mãe, ter outros deuses e mentir, é óbvil que são atitudes completamente reprováveis e dignas de repreensão, pois para que possamos viver de modo correto com o nosso próximo e com Deus, temos que obedecer esses preceitos, mas e quanto ao quarto mandamento? Ele não se encontra entre os outros 9 na mesma lei? Podemos afirmar então que 1 mandamento da Lei de Deus foi abolido e os outros 9 não? Será?
Uma grande parte da comunidade evangélica afirma que os 10 mandamentos foram abolidos, mas ao mesmo tempo, afirmam que não foram os 10 mandamentos todos, mas apenas o quarto mandamento, o do sábado, mas seria isso realmente bíblico? está na Bíblia a anulação do sábado? Quais os versículos que falam dessa anulação? Que argumentos diversos fazem alguns sobre o quarto mandamento especificamente?

Aqui foram reunidos alguns dos argumentos que muitos dos quais eu já convercei, me fizeram, resolvi postá-los então e ao lê-los, você poderá entender e tirar suas próprias conclusões se existe fundamento.

1. "O sábado foi dado apenas para o povo de Israel e portanto, não é necessário para nós nos dias de hoje."

 O sabado realmente iniciou quando Deus no monte Sinai com Seu próprio dedo escreveu os 10 mandamentos em tábuas de pedra, como diz em Exo 31:18?
Não, aqueles que sustentam sua posição afirmando que antes do Sinai ninguém sabia que existia dia de sábado ou mandamentos, está bem equivocado, vejamos:

1. Foi na criação do mundo que o sábado foi instituído, para o homem, por causa do homem, para que o homem pudesse lembrar do Seu Criador, assim como em Marcos 2:27, e é lá em Gen 2:3, foi Deus que ABENÇOOU E também SANTIFICOU o sábado, para Ele próprio? Não, para que TODOS, pudessem lembrar do que Ele havia feito. Os primeiros então a guardar o sábado foram Adão e Eva;

2. Como já vimos anteriormente Adão, Eva, seus filhos e descendentes, sabiam dos mandamentos. Pois segundo Paulo em  Romanos 5:13, aonde não há lei, não há pecado, certo? Portanto, a lei de Deus já existia na época de Adão e Eva, pois Caim matou Abel, se não houvesse o mandamento de não matar, Caim não teria pecado ao matar Abel;

3. A Bíblia diz em Gen 26:5, que o próprio Deus disse que Abraão guardou os Seus mandamentos, portanto eles já existiam antes do Sinai;

4. O único mandamento que é ordenado não esquecer é o quarto mandamento que começa com a expressão: Lembra-te... se o mandamento do Sábado fosse realmente uma novidade, algo que eles não conheciam, Deus não usaria a expressão, Lembra-te, não se ordena lembrar de algo que nunca foi falado antes, não é? Esse é o caso do sábado, quando o povo foi levado para ser escravo no Egito, eles começaram a esquecer a lei de Deus, eles eram obrigados a isso, se ajustaram a vida escrava, não tinham como guardar o sábado que seus antepassados já guardavam, daí Deus colocou na Sua lei a expressão: Lembra-te, pelo fato dele ter sido esquecido;

5. Na época dos apóstolos, eles todos guardavam a lei de Deus, mesmo após a morte de Cristo, Paulo, Silas, Pedro, Timóteo e etc, fundavam Igrejas e estas tinham o sábado como dia de guarda, mesmo os gentios, o faziam, eles iam nas sinagogas adorar a Deus no dia de sábado.

Alguns ainda dizem que Paulo guardava o sábado porque ele pregava pros judeus e os judeus se reuniam aos sábados, pois Paulo não os encontraria na sinagoga em outro dia, por serem judeus, mas percebam o fato de que era do costume de Paulo e de todos os apóstolos guardar o sábado não só porque eram judeus, existe uma situação em  que Paulo estava numa cidade pagã que não tinha sinagoga (Listra), e que ele num sábado se retirou para orar, meditar, pois ERA SÁBADO, está em Atos.

2. O Velho Testamento todo foi abolido na cruz por Jesus (II Cor 3:14), assim como os mandamentos e o quarto em especial. (está em Col 2:14)


Será que o Velho Testamento todo foi abolido? Aonde estaria isso escrito? Em primeiro lugar, qual era a escritura sagrada usada na época de Jesus? Quando Paulo escreveu em II Tim 3:16,  que escritura Paulo aconselhava que ensinassem? Ao velho Testamento, o Novo não existia, portanto como eles mesmo após a morte de Jesus usavam algo abolido? Claro que isso não procede, o Velho Testamento apresenta grandes profecias relacionadas a primeira vinda do Messias e muitas outras profecias importantes, inclusive profecias sobre o fim dos tempos, profecias estas, que ainda estão se cumprindo, portanto o Velho Testamento não foi abolido, nada do Velho Testamento foi abolido, assim como o próprio Jesus afirmou em Mateus 5:17, Ele não veio abolir nada, as profecias que apontavam o Messias foram cumpridas em Jesus e não anuladas, as profecias que falavam, que apontavam a vinda do Messias, estas também foram cumpridas quando veio o Messias, assim como todos os rituais que apontavam o Cordeiro, Jesus, deram lugar ao próprio Jesus, deixaram de ser realizadas pois o próprio cordeiro já havia cumprido o seu propósito de existir.

Vejamos o que está dizendo II Cor 3:14: "Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido;”
Bem, se lermos um pouco antes o mesmo capítulo veremos que não se trata do Velho testemento, no verso 15 vemos que se trata do uso do véu, pois no verso 15 e 16 é dito que até hoje o véu era colocado nos seus corações;  que véu? Era costume nas sinagogas ler os livros de Moisés usando um véu no rosto como simbolismo, reverência, fazia parte de um ritual usado pelos judeus, ritual este mencionado neste verso de II Cor 3:14. Portanto, nada tem a ver com o Velho Testamento.

Mas e quanto a Col 2:14? Vejamos o que diz lá: "Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.";

 Neste verso, é dito que algo foi retirado de nós, algo contrário a nós foi retirado e cravado na cruz, algo dito como uma cédula, em outras versões, um escrito de dívida, não vemos a menção aos 10 mandamentos, nada fala a respeito da lei de Deus, e sim de um escrito de dívida, de uma cédila que era CONTRA NÓS, esta havia sido cravada na cruz, seria a lei de Deus um cédula ou um escrito de dívida que era CONTRA NÓS? Amar a Deus sobre todas as coisas, não falar o seu nome em vão, não matar, honrar pai e mãe, adorar a Deus no sábado... tudo isso é contra nós? Certamente este capítulo de Colocensses nào se refere a Lei de Deus, se lermos um pouco antes no mesmo capítulo vemos que é falado da circuncisão, motivo de grande importância para os judeus, que valorizavam os circuncidados, no entanto que o próprio apóstolo Paulo aconselhou Timóteo a circuncida-se pois ele pregava e vivia nas sinagogas pregando aos judeus e estes se importavam com isso, mas o fato de circuncida-se não era problema para Paulo ou para Timóteo.
Neste mesmo capítulo depois é dito que não deveriam julgar o que comer ou beber ou os dias de festas de lua nova e dos sábados, neste caso, note o plural em sábados, pois existiam os 7 sábados cerimoniais como sábados que faziam parte dos rituais de purificação, e estas tais coisas eram sombra do que viria, ou seja, do sacrifício de Jesus, como diz no verso 17. Portanto neste capítulo, nada se fala sobre os 10 mandamentos.

3. O sábado era sombra das coisas que viriam, não devemos ser julgados pelas festas de lua nova ou pelos sábados

Em Heb 10:1, é dito: "Porque tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam.", nesse versículo está claro a que tipo de lei se refere, as leis de sacrifícios que eram realmente sombra das coisas que haviam de vir, ou seja, eram sombra do sacrifício do Cordeiro que viria morrer pelos pecados da humanidade, assim que o Cordeiro de Deus veio e se fez sacrifício, o sacrifício de cordeiros já não haveria necessidade de acontecer, assim como o véu do templo se rasgou mostrando que o homem nào precisaria mais de um sacerdote intercedendo pelos pecados do povo, pois o próprio Deus já tinha se feito sacrifício pelos pecados da humanidade.

Em Col 2:14-17 como já vimos anteriormente, vemos a mesma situação, nesse capítulo de Colossences, Paulo se refere especialmente as leis cerimoniais como sendo sombra do que viria.
Quando Paulo, Silas, Pedro, Timóteo, Tiago, começaram a fundar Igrejas e pregar sobre o Messias, eles enfrentavam nas sinagogas uma problemática entre os judeus, estes não aceitavam que os gentios também poderiam ser considerados filhos de Deus, eles se reuniam junto com os judeus convertidos, mas entre eles havia um grande muro de separação. Paulo nào era contra o circuncidar, e também não falava para todos os gentios o fazerem, pois nisso não havia virtude, mas ele mesmo aconselhou Timóteo a fazê-lo para que continuasse sendo aceito entre os judeus. A lei de cerimônias nada poderia fazer para salvá-los ou trazer algum mérito a todos, Col 2 fala sobre essa problemática de que se apegavam, o fato de circuncidar-se, ou de continuarem a fazer os sacrifícios cerimoniais, no verso 14, Paulo fala que estes sacrifícios foram cravados na cruz, pois nada tinham a ver com a salvação deles.

Devemos estar atentos, pois nesse capítulo em especial, nada vemos contra a santa Lei de Deus, pois no próprio verso 14 diz que estas ordenanças cravadas na cruz por Jesus eram CONTRA NÓS, e a Lei de Deus não se encaixa nisso, pois nada tem contra nós, amar a Deus sobre todas as coisas não é contra nós, assim como não matar ou roubar e etc, portanto, concluímos que essa afirmativa não se tarta da lei de Deus, não a anula ou crava ela na cruz.

4. O sábado é um mandamento cerimonial assim como o imolar cordeirinhos e oferta de manjares.
Mesmo tendo aparência de cerimonial, o quarto mandamento é tão moral quanto qualquer um dos 9, a lei de Deus não só é eterna como imutável, pois é o fundamento de Seu trono, é a expressão de Seu caráter e esta idéia é vista nos seguintes atributos inerentes em Deus e em Sua lei:

Deus é
JUSTO .................... Ed 9:15          
      
PERFEITO ............. Mt 5:48                
SANTO .................... Lv 19:2              
BOM ........................ Sl 34:8               
VERDADEIRA........... Dt 32:4                
Sua lei é

JUSTA.................... Sl 119:172
PERFEITA..............Sl 19:7
SANTA...................Rom 7:12
BOA........................Rom 7:12
VERDADEIRA........Sl 119:142

Quando Deus pediu que Moisés  levasse todas as coisas escritas no livro, que Ele próprio havia ditado, Ele pediu que este livro (livro da aliança), fosse colocado AO LADO da arca da aliança, mas Ele pediu que dentro da arca fossem colocados os 10 mandamentos, aqueles escritos em tábuas de pedra. Conhecemos o restante da história, ao chegar do Sinai, o povo já havia se corrompido mais uma vez, fazendo um bezerro de ouro para adorar, e Moisés então quebrou as tábuas de pedra, os 10 mandamentos na frrnte deles, mas e depois? Depois será que Moisés reescreveu o que estava escrito nas tábuas de pedra? Não, Deus mesmo fez questão de reescrever os 10 mandamentos em tábuas de pedra novamente e deu-as a Moisés, perceberam a importância dos 10 mandamentos para Deus?
Se formos comparar, se formos colocar as duas leis em paralelo veriamos muitas diferenças entre elas, como por exemplo:

Quanto aos 10 mandamentos:
1. Proferida pelo próprio Deus (Ex 20:1-22

Quanto a lei cerimonial:
1. Foi proferida por Moisés ( Ex 24:3)

Quanto aos 10 mandamentos:

2. Escrita por Deus (Exo 31:18)

Quanto a lei cerimonial
2. Escrita por Moisés (Ex 24:4)
Quanto  aos 10 mandamentos
3. entregue por Deus a Moisés ( Exo 31:18)

Quanto a lei cerimonial
3. entregue  por Moisés aos levitas ( Dt 31:25-26)

Quanto aos 10 mandamentos\
4. revela o pecado (Rm 7:7)

Quanto a lei cerimonial
4. prescreve ofertas pelos pecados (ver Leviticos)

Quanto aos 10 mandamentos
5. devemos ser julgados por esta lei

Quanto a lei cerimonial
5. não devemos ser julgados por ela (Col 2:16)

Quanto aos 10 mandamentos
6. estabelecida pela fé em Cristo

Quanto a lei cerimonial
6. substituída por Cristo na cruz (Ef 2:15)

Quanto aos 10 amndamentos
7. sabemos que a lei é espiritual *Rom 7:14)

Quanto  a lei cerimonial
7. "a lei de mandamento carnal"   (Heb 7:16)

Como podemos ver a Lei de Deus é uma norma de conduta,  estes pecitos são imutáveis, obrigatórios a todos em todas as épocas, e não existe qualquer ritual em não matar, não roubar, não adulterar, amar a Deus acima de todas as coisas e etc. Sem contar com o bem estar moral e espiritual e mental , que requer um dia de repouso, temos evidências médicas e científicas de que nosso corpo necessita de um dia de repouso. Portanto os 10 mndamentos foram escritos juntos numa mesma lei, a LEI MORAL DIVINA.

5. O mandamento do sábado não existe referência no Novo Testamento, os outros 9 sim, mas o quarto não!

Vejamos, será que não existe mesmo referência a guarda do sábado?
Em primeiro lugar, devemos lembrar que para o povo judeu a guarda do sábado não era questão de dúvida, eles o guardavam tanto  ao pé da letra que não faziam nada e também não admitiam que ninguém fizesse alguma coisa aos sábados. Quando Jesus veio e começou a  pregar, andar com prostitutas, com leprosos, com pobres, com publicanos, pescadores, quando Ele começou a dizer que Era o Filho de Deus e etc, os judeus, começaram a se incomodar com Ele, mas quando Jesus começou a fazer "coisas" no sábado, no dia que eles não admitiam se fazer nada, quando se cuspissem no chão estaruiam regando a terra ou deveriam dar tantos passos e etc, daí a  raiva deles aumentou. Quando Jesus, que era Deus, disse que Ele era o Senhor do sábado e Ele mais do que ninguém sabia o que devia ser feito ou não aos sábados, eles o odiaram ainda mais, e a situação piorou quando Jesus disse a eles que não vio abolir a lei, mas mostrar o seu verdadeiro significado, como indica a palavra grega (cumprir = plerô), usada em Mateus 5:17 .  Portanto Jesus não precisou, nem os apóstolos, mostrar ou pedir que guardassem o sábado, pois isso eles já faziam, e até exageradamente, mas na Bíblia e no Novo testamento encontramos sim, ao contrário do que muitos evangélicos pregam, encontramos uma referência a guarda do sábado, está em Heb 4:8 e 11, onde é dito: verso 8: "Portanto, resta ainda um repouso para o povo de Deus", lembremos que no início do capítulo é mencionado, o sétimo dia, mas ele continua no verso 11, ele faz um apelo: "Procuremos, pois, entrar naquele repouso, para que ninguém caia no mesmo exemplo de desobediência." , claramente é mencionado o repouso semanal, o sábado e a nós, é pedido para entrar nele e não cairmos na mesma desobediência do povo de Israel, perceba que Hebreus foi escrito muito depois da morte de Jesus, portanto, se o sábado tivesse sido abolido ou ignorado, isso nunca seria dito!

6. Jesus foi crucificado porque transgredia o sábado. Ele permitiu que os discípulos colhessem espigas no sábado, até os sacerdotes violavam o sábado e ficavam sem culpa!

Então vamos por partes:
1. Jesus NUNCA TRANSGREDIU O SÁBADO OU QUALUQER OUTRO MANDAMENTO, se Ele tivesse transgredido o sábado, por exemplo, Ele nunca poderia ter sido nosso Salvador e Seu sacrifício seria em vão, pois só alguém sem culpa, sem pecado poderia ter feito tal sacrifício, portanto Jesus nunca pecou, mesmo estando sob natureza humana.
2. Jesus permitiu que os discípulos colhessem espigas no sábado, pois estando eles famintos, deveriam então saciar a sua fome, ou será que Jesus iria permitir que ficassem com fome por ser um sábado? O próprio Jesus disse que era lícito fazer bem, nesse caso a necessidade física dos discípulos era uma questão de necessidade e não um interesse próprio.
Que mal existe em que alguém no Sábado, com fome, arrancasse uma espiga de milho ou uma fruta para comer? Só uma mente farisaica poderia assim condená-lo. E, de fato, foram os fariseus os seus acusadores. Jesus disse aos fariseus: “...é lícito fazer bem no Sábado.” Mateus 12:12.


Vamos dar alguns exemplos: Quem é que hoje, indo para a igreja, enguiçando o carro na rua, no Sábado, não irá tentar consertá-lo? – Abandoná-lo ali, seguir a pé, tomar um ônibus, chamar um táxi – o que seria mais racional?

O Sábado do qual Jesus é Senhor (Mat. 12:8) é um dia deleitoso, aprazível, sem jugos ou fardos. É um dia alegre, que dá prazer e não enfado. O Sábado dos fariseus é que é frio e escudado na letra que mata.

Jesus comparou o ato de Davi (com fome entrou no templo e comeu os pães do altar, o que só aos sacerdotes era permitido) com a atitude dos fariseus. E depois arrematou categoricamente: “Está aqui quem é maior que o templo.” Mateus 12: 3-6.

Por que Jesus não disse: “Está aqui quem é maior do que o Sábado?” Sim, por que não afirmou isso? Jesus não pode Se contradizer. Se Ele tivesse declinado ser maior que o Sábado, seria forte argumento para o seu cancelamento. Mas o não afirmar é a segura guia de que jamais o Sábado seria abolido ou transferido para qualquer outro dia. Ouça: “E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado” (Mateus 24:20). Isto foi dito por Cristo antes de morrer e focalizava um fato a ocorrer 39 anos após Sua ascensão ao Céu. Não é, por conseguinte, prova insofismável a favor do Sábado, depois de Sua morte?

No caso de Jesus afirmar que os sacerdotes "violam" o sábado e ficam sem culpa, Jesus estaria livremente afirmando que seria possível quebrar um mandamento?
O que os sacerdotes faziam no templo todos os dias? Eles imolavam 2 cordeirinhos como ritual para perdoar os pecados de todos, isso os sacerdotes faziam todos os dias, o fogo era aceso e a oferta era queimada como ritual de perdão pelos pecados, e quando isso era feito? TODOS OS DIAS, inclusive aos sábados, mas pela lei, eles não podiam acender o fogo aos sábados, pois quem o fizesse estaria quebrando o mandamento, mas nesse caso era permitido acender o fogo, mesmo sendo sábado, pois no sábado eles também pecavam e precisavam de perdão, por isso foi dito aos fariseus que era permitido aos sacerdotes  "violar" o sábado e ficar sem culpa, nesse sentido, da realização dos sacrifícios aos sábados. Mas então o quarto mandamento pode ser violado?  Existe algum outro também que poderia ser violado, por exemplo?
Vejamos:
Nos 10 mandamentos, Deus ordena que honremos nosso pai e nossa mãe, será que isso poderia ser violado em algum caso? Sim, pois quem é maior que nossos pais ou nossa família? Deus. E a Bíblia diz em Efe 6:1
"Filhos, obedeçam vossos pais, no Senhor".  E aí? Como faz um cristão que não tem pais cristãos? Esse filho deve obedecer e honrar os seus pais? Mas se eles fossem contra a Deus? A quem esse filho deveria obedecer? A Deus ou a seus pais? Nos 10 mandamentos é ordenado por Deus que não devemos roubar, isso poderia ser de alguma forma violado?
No Velho Testamento é dito aqueles trabalhadores que estiverem trabalhando ou passando no campo de alguém e estiverem com fome, que poderiam se saciar, comer tudo o que pudessem e isso lhes seria lícito. Mas isso não é o mesmo que roubar? Mas então deveriam ficar com fome?

Percebam o contexto do que foi falado aos fariseus e o que era lícito fazer, é claro que devemos lembrar sempre que a guarda de um mandamento ou de todos não nos garante a salvaçào, mas a quebra de 1 ou de todos os mandamentos, pode nos condenar! É em Tiago 2:10, é dito exatamento isso, se tropeçarmos em 1 só ponto seremos culpados por todos.

7. Jesus cumpriu a lei ao viver nesta Terra, está em Mateus 5:17, portanto não existe mais obrigação dos outros cumprirem, se Ele já o fez por nós.

A passagen de Mateus 5:17 diz:
"Não penseis que vim abrogar (anular), a lei ou os profetas, nào vim para anular, mas para CUMPRIR."

É dito que Jesus veio para cumprir, e cumpriu, e daí a lei passou? Mas isso está intenciosamente mal interpretado, vejamos primeiro a parte lógica da sentença:
Como Jesus numa frase diz que não vem anular e anula? Jesus estaria se contradizendo? Claro que não, se Jesus diz que não veio anular, Ele NÃO VEIO ANULAR, então o que significa a palavra CUMPRIR?

A palavra cumprir vem do grego: plerô, e a tradução correta para a palavra plerô é: dar o seu verdadeiro significado, dar o verdadeiro sentido deles, essa passagem também pode ser vista na Bíblia na linguagem de hoje, onde a palavra plerô se encontra nesse sentido empregada. E se continuarmos a lendo este mesmo capítulo veremos no verso 18 que nada será tirado da lei e no verso 20 que quem ensinar as pessoas a guardar a lei será bem-aventurado. Temos que ler todo o capítulo e se possível mais de um versos para entendermos o todo e não isolarmos um verso e tentarmos explicar algo.

8. No sábado não era permitido aquecer comida, nem acender as luzes, quem profanasse o sábado seria morto.

Sim quem profanasse o sábado, quem matasse, quem roubasse, quem adulterasse deveria ser morto de acordo com as penalidades na época, portanto nenhuma dessas penalidades se aplica aos dias de hoje, mais uma vez devemos salientar o fato de que Jesus veio pra nos purificar os pecados e nos libertar da CONDENAÇÃO DA LEI, mas não da lei, pois enquanto tiver o pecado no mundo a lei continuará existindo. A lei nos aponta o pecado, como um espelho, ela revela aonde está manchado, aonde está o pecado, mas a lei por si só não  pode nos limpar dele, só nos apontar o pecado, quem nos limpa do pecado é Jesus, mas se a lei não existisse como saberiamos se estamos em pecado ou não? Como o próprio apóstolo Paulo afirma, que ele não conheceria o pecado se na lei não estivesse escrito: não cobiçarás, está em Rom 7:7. Ele continua dizendo que ninguém será julgado pelas OBRAS DA LEI (Rom 3:20),  porque pela lei vem o conhecimento do pecado, mas ele afirma em Rom 7:25, que ele mesmo com entendimento serve a lei de Deus, mas co a carne, com sua natureza carnal, a lei do pecado.  E é no verso 31 de Romanos 3 que ele pergunta: anulamos pois a lei com a fé? e ele mesmo responde: Não de maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei.

9. Isaías 1:13 já profetizava que o sábado seria abolido.

Em Isaías 1:13, é dito que algumas coisas seriam abominação para Deus como suas ofertas, suas orações, os sábados, até as convocações de assembléias serão abominação para Deus, os jejuns, será que Isaías estaria profetizando que isso tudo seria abolido ou desprezado?

Devemos ler o capítulo inteiro para ver do que se trata, nesse caso não é falado só no sábado, mas é citado o jejum, as orações, reuniões e etc, mas no verso 4 vemos a explicação, “Ai, nação pecadora, povo carregado de iniqüidade, descendência de malfeitores, filhos corruptores; deixaram ao Senhor, blasfemaram o Santo de Israel, voltaram para trás”.

Basta ver que o povo estava em pecado, suas orações não eram ouvidas (vs. 15), inclusive os seus jejuns eram rejeitados (cap. 58, vs. 3-7). Agora, por que se discriminar somente o sábado quando TODAS essas práticas “desprezadas” por Deus (cerimônias, sacrifícios, sábados, luas novas, orações, jejuns) depois foram INTEIRAMENTE RESTAURADAS após o retorno do cativeiro da nação judaica? Basta ler o livro de Neemias inteiro, especialmente o capítulo 13, vs. 15 em diante.

No próprio livro de Isaías cap. 56, vs. 6 e 7 o sábado é, inclusive, RECOMENDADO aos “filhos dos estrangeiros”, e em 58: 13 e 14 é reiterado a todo o povo de Deus, mostrando a maneira correta de observá-lo.

E em Isaías 66:22, 23 o sábado é profetizado como PROSSEGUINDO no regime da Nova Terra! Eis como diz a abalizada tradução francesa de Louis Segond: “E a cada sábado toda carne virá prostrar-se perante Mim, diz o Eterno”.

DEPOIS do tempo de Isaías Deus confirma o sábado como “sinal” entre Ele e Seu povo (ver Eze. 20:12, 20). Então, como Deus escolhe como “sinal” entre Ele e Seu povo um princípio que havia sido DESPREZADO? Faz sentido isso?

Sem dizer que Jesus observava o sábado (Lucas 4:16) e declarou que “foi estabelecido por causa do homem” (Mar. 2:27). Iria Jesus tratar assim um mandamento lançado ao desprezo?

10. A lei é impossível de ser guardada, só Jesus conseguiu

Certamente é impossível ao homem ser perfeito, viver sem pecado, mas a ordem de Deus para o Seu povo é para que busquemos a santificação, está em I Tes 4:3, 7, é repetido em Rom 6:22 que devemos nos libertar do pecado e buscar a santificação para termos a vida eterna.
Se eu não consigo deixar a mentira, devo desistir e encarar como algo natural do homem e continuar minha vida achando que serei salvo? Não, pois na Bíblia mesmo diz que o critério para a condenação de Deus é a Sua lei, está em Rom 2:13, não basta só ouvir, mas praticar a lei de Deus. E nesse caso não falamos em obras da lei, mas na concepção do que julga certo ou errado.
Quem ama a Deus não considera a Sua lei um fardo, mas algo natural, pois de acordo com a promessa divina está estará gravada em nossos corações.

11. Meu Pai trabalha até agora, por isso Eu também trabalho. João 5:17
Será que esta passagem afirma que Deus trabalha todos os dias e que Jesus também O fazia sem distinção de dias? Claro que não. Jesus não se referiu a trabalho secular nesse verso, mas sim ao trabalho em favor do próximo, o de fazer o bem. Ele não poderia afirmar que trabalhava inclusive no sábado, porque se não estaria transgredindo a lei que já vimos que Ele nunca transgrediu por ser Deus e perfeito. O trabalho de Deus é referente a manutenção da Terra, do mundo.
Deveria Deus impedir o Sol de cumprir sua missão no sábado, obstar seus fecundos raios de aquecer a Terra e nutrir a vegetação? Deveriam os sistemas planetários quedar imóveis durante o Seu santo dia? Ordenaria às fontes que se abstivessem detivessem seu incessante fluir e refluir? Não hão de as árvores florescer, nem desabrochar as flores no sábado?
A natureza deve continuar seu invariável curso. Deus não poderia por um momento deter Sua mão, do contrário o homem desfaleceria e viria a morrer. E o homem também tem nesse dia uma obra a realizar. Devem-se atender às necessidades da vida, cuidar dos doentes, suprir as faltas dos necessitados. Não será tido por inocente o que negligenciar aliviar o sofrimento no sábado. O santo dia de repouso de Deus foi feito para o homem (Marcos 2:27-28), e os atos de misericórdia se acham em perfeita harmonia com seu desígnio. Deus não deseja que Suas criaturas sofram uma hora de dor que possa ser aliviada no sábado, ou noutro dia qualquer.

As solicitações para com Deus são ainda maiores no sábado do que nos outros dias. Seu povo deixa então a ocupação ordinária, seus afazeres do cotidiano, e passa mais tempo em meditação e culto. Pedem-Lhe mais favores no sábado, que noutros dias. Exigem-Lhe a atenção de modo especial. Anelam Suas mais preciosas bênçãos (Isaías 56:1-8; Isaías 58:13 e 14).

A obra no Céu não cessa nunca, e o homem não deve descansar de fazer o bem. O sábado não se destina a ser um período de inútil inatividade. A lei proíbe trabalho secular no dia de repouso do Senhor; o labor que constitui o ganha-pão, deve cessar; nenhum trabalho que vise prazer ou proveito mundanos, é lícito nesse dia; mas como Deus cessou Seu labor de criar e repousou ao sábado, e o abençoou, assim deve o homem deixar as ocupações da vida diária, e devotar essas sagradas horas a um saudável repouso, ao culto e a boas obras. O ato de Cristo em curar o enfermo estava de perfeito acordo com a lei. Era uma obra que honrava o sábado.

Jesus veio para engrandecer o dia de sábado, como profetizado por Isaías 42:21 e não anular ou destruir, Ele mostrava, como sendo Deus, o criador e portanto o inventor do sábado, como eles deveriam fazer o bem aos sábados.

12. Como entender Romanos 14?

A epístola aos Romanos além de ser um hino de exaltação à Lei Moral é também, por excelência, um doutrinal de justificação pela fé. E aqui, da mesma forma que se nota nas outras cartas paulinas, os “judaizantes” não lhe davam tréguas. Pelo “filtro” do capítulo 14 desta epístola, vemos como solertemente eles tentam injetar a heresia da justificação pelas obras da Lei Cerimonial, entre os discípulos.

Por isso, vamos abrir bem os olhos para alcançar de forma clara, o que Paulo diz neste capítulo para desanuviar a confusão gerada nos leitores atuais desta epístola que, com a maior sinceridade, pensam ter sido cancelado o Sábado, ao lerem:

Romanos 14:5

“Um faz diferença, entre DIA e dia, mas outro julga iguais todos os dias...”

A pessoa sincera, que ainda não entendeu a santidade do quarto mandamento da Lei de Deus, pensa que neste texto Paulo o desdenha. Não, não é assim!

Especificamente neste contexto, veja o que se encontra na Didachê (palavra grega = arte de ensinar):

“Vossos jejuns não devem ser feitos nos mesmos dias com os hipócritas, pois eles jejuam na segunda-feira e na quinta-feira, mas deveis jejuar na quarta-feira e na sexta-feira.” – Edgar Goodspeed, The Apostolic Fathers, An American Tranlation (New York: Harper and Brothers, 1950), pág. 14. Citado na RA, 08/98, pág. 9.

Foi esta tresloucada disputa cerimonial que levou Paulo a escrever Romanos 14:5. Isso é claro pelo testemunho documental da Didachê. Mas, Paulo fala de outro dia que muitos, não compreendendo, aceitam como se tratando do Sábado semanal – o dia do Senhor.

Bem, esquecendo a Didachê, o primeiro passo a dar para se desvendar o assunto, é descobrirmos de que DIA trata. Convém lembrar que este problema também ocorreu com os Gálatas, e Paulo assim os repreendeu. Observe:

Gálatas 4: 10 – “Guardais DIAS, e MESES, e TEMPOS, e ANOS.”

Não esqueça: os “professores judaizantes” trabalhavam assiduamente para subverter o cristianismo. Também tentaram infiltrar-se entre os crentes de Colossos, e Paulo novamente os repele, veja:

Colossenses 2: 16

“Portanto, ninguém vos julgue... por causa dos DIAS de festa, ou da LUA NOVA, ou dos SÁBADOS.”

Específicamente, neste texto, Paulo extravasa o assunto de maneira muito clara e abrangente, assegurando que a exigência dos “judaizantes” em todos os lugares onde se infiltrassem era a mesma:

Guardar DIAS, MESES, TEMPOS, ANOS, LUAS NOVAS e “SÁBADOS”

Isto daí, meu irmão, eram os festivais sabáticos dos judeus religiosos. Você os encontrará nestes livros: Isaías 1: 13. Oséias 2: 11. Amós 5: 21-22. Jeremias 6: 20; 7: 21-24; 14: 12. Miquéias 6: 6-7. I Crônicas 23: 31. Esdras 3: 4-5, etc.

Portanto o – DIA e DIAS – de Romanos 14: 5, é o próprio de Gálatas, também o mesmo dos Colossenses, e não é outra coisa senão as festas judaicas que compunham a Lei Cerimonial, não tem a ver com a lei de Deus, os 10 mandamentos.

13. II Cor 3:7 diz que a lei é um ministério de morte

Essa lei considerada um ministério de morte seria a Lei de Deus? Será que adorar a Deus acima de todas as coisas é um ministérfio de morte? Será que deixar de adorar ídolos, deixar de matar, roubar e etc seria um ministério de morte? Não há sentido em considerar o caráter de Deus, o que Deus considera correto, como sendo um ministério de morte.

"Ministério da Morte" - (II Coríntios 3:7)


"Ministério da Condenação" - (II Coríntios 3:9)

"Sem derramamento de sangue, não há remissão de pecados" (Hebreus 9:22). Se alguém transgredisse a Lei Moral deveria morrer. Todavia, o pecador poderia conseguir um substituto para assumir o seu lugar.

O Velho Concerto foi estabelecido nesta base: "A alma que pecar, esta morrerá" (Ezequiel 18:20). A Lei realiza sua função (ministério da condenação). Ao revelar o pecado, exige a morte do pecador (ministério da morte).

Quando pecava (transgredindo a Lei de Deus), o que, então, fazia o pecador? Adquiria um cordeiro sem defeitos físicos e o levava ao sacerdote para ser morto pelo seu pecado. Hoje a base (Lei Moral - único instrumento que revela o pecado) continua a mesma, apenas, o sacrifício é melhor. O Cordeiro é Jesus, o "Cordeiro que tira o pecado do mundo" (João 1:29).

"Letra que Mata" - (II Coríntios 3:6)

A função (ministério) da Lei era definida. Sua "letra que mata", resultava evidentemente em morte para os transgressores. Hoje, porém, a função (ministério) da Lei continua, mas "baseada na justiça de Cristo através da ação do Espírito Santo no coração do pecador, resulta em vida."

Assim, "o primeiro ministério foi letra mortal, por inadimplemento por parte do povo. O último, 'Espírito que vivifica', por ser Cristo que habilita o homem a obedecer." Em ambos os Concertos, nada sugere a abolição da Lei de Deus.

"Foi Abolido" - (II Coríntios 3:14)

Quanto ao que foi "abolido", é claro, foi o Velho Concerto e não a Lei de Deus. O Novo Concerto permanece, e a Lei Moral como sua eterna base, continua em vigor. Enquanto houver o pecado, a Lei terá que existir. Ela é o mais perfeito instrumento que Deus possui para revelar o pecado. Mas, indagará alguém: Estaria Deus circunscrito a uma Lei para definir o pecado?

O que é pecado?

Você pode dizer: beber, fumar, falar palavrão são pecados. Sim! Mas Deus em Sua suprema sabedoria, enfeixou todo o pecado, sob quaisquer espécie, nome ou títulos, em Dez Mandamentos. Por isso a melhor definição para o pecado é bíblica:

Paulo escreveu esta epístola em 52-54 d.C., nesta ocasião os judeus teimavam em praticar o ritual (lei Cerimonial) que por Jesus foi abolido ao morrer no Calvário. Somente no ano 70 com a destruição do Templo pelos romanos é que cessou "definitivamente" o que fora transitório. Este texto de II Coríntios 3, jamais financia a abolição de 39 livros da Bíblia, como afirma em seu livro, o pastor pentecostal Antenor Santos de Oliveira. Nele Paulo realmente se refere à Lei Moral escrita em tábuas de pedra, porque ela era, e é o único instrumento que Deus tem para revelar o pecado. Paulo diz claramente que o que foi abolido é o Velho Concerto e não o Velho Testamento

"Pecado é transgressão da Lei de Deus." (I João 3:4). Por isso, a Lei só perderá seu valor quando o pecado acabar.

O ministério de morte ao qual se refere Paulo, seria o ato de matar o cordeiro, continuar os sacrfícios, nã a Lei de Deus.

14. A Bíblia diz que temos apenas dois mandamentos

Na verdade a Bíblia não diz que temos apenas 2 mandamentos, mas Jesus disse em Mateus 22 que dos 2 mandamentos DEPENDEM toda a lei, de amar ao próximo como s si mesmo e a Deus, Ele não disse que esses 2 mandamentos SUBSTITUEM TODA A LEI, e na verdade os 4 primeiros mandamentos podem ser resumidos e cumpridos se vc ama a Deus acima de todas as coisas e os outros 6 mandamentos são cumpridos e podem ser resumidos quando você ama ao seu próximo, como prova do que está sendo falado devemos ler então Rom 13:9, que diz examente isso!

15. Lucas 16:16 diz que a lei durou até João e que o fim da lei é Cristo (Rom 10:4)

O que diz examente João 16:16? Será que a lei e os profetas duraram até João?
Em primeiro lugar na Bíblia a palavra até se encontra em itálico ou entre chaves, isso quer dizer que ela foi acrecentada pelo tradutor. ela não veio do original grego.  No original é dito que a lei e os profetas até João desde então é anunciado o Reino de Deus...
Para uma adequada compreensão do sentido, esta passagem deve ser colocada ao lado do texto paralelo de SÃO MATEUS 11:13, que diz a mesma coisa, com mais clareza:

"Porque todos os profetas e a lei profetizaram até João".

Assim, Lucas nunca pretendeu afirmar que a lei de Deus foi abolida depois de João. Entram, porém em contradições:

a) Afirmam que a Lei parou com João Batista, precursor de Cristo.
b) Afirmam que a Lei vigorou até a 1ª vinda de Cristo.
c) Afirmam taxativamente que a Lei findou na cruz.

Vemos aí a incoerência de TRÊS ABOLIÇÕES da Lei!
Ns, porém podemos provar que a Lei e os profetas continuaram depois de João:

a) A LEI
"Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos" Mat. 19:17.
b) OS PROFETAS
O texto bíblico nos informa que houve muitos profetas nos tempos apostólicos. Ler:

Atos 2:17 e 18 - " ... e profetizarão".

Atos 19:6 - "... e ... profetizavam."

Atos 21:7-9 - " (Filipe) tinha ... quatro filhas donzelas, que profetizavam."

I Cor. 14:29 - "Tratando-se de profetas ..."

Logo, o real significado de LUCAS 16:16 é: "A LEI E OS PROFETAS FORAM PREGADOS ATÉ JOÃO”, era uma indicação do tempo em que o reino de Deus seria anunciado. A vinda de João foi um cumprimento desse tempo.

O estudo do contexto é muito útil para melhor compreensão do assunto, pois este nos indica que nem Mateus nem Lucas estão discutindo os Dez Mandamentos. O contexto nos elucida que muitos dos judeus eram descrentes da missão e do caráter de Cristo e do seu precursor. Afirmavam sua crença em Moisés e em todos os profetas. Cristo procurou insistentemente provar-lhes que Ele era aquele de que os profetas falavam e que o reino de Deus estava sendo pregado através de João Batista.

João Batista iniciou seu ministério declarando: "É chegado o reino dos céus." Mat. 3:3.

O próprio Cristo iniciou Seu ministério público declarando: "O tempo está cumprido e o reino de Deus está próximo ...". Marc. 1:15.

As profecias ensinadas pelos profetas com referência a Cristo quando Ele veio, deixaram de ser profecias e passaram a ser fatos históricos consumados.em Lucas 16:16, a palavra até (no grego "méchri") jamais autoriza a idéia de que os escritos da lei e dos profetas tenham perdido o seu valor quando João começou a pregar. O evangelho veio, não para ser colocado em lugar do Velho Testamento, mas em acréscimo a ele. Este é o sentido claro no qual méchri é usado aqui e também em Mat. 28:15 e Rom 5:14:.

Os que ensinam que os escritos do Velho Testamento não têm mais valor para os cristãos contrariam o que Cristo ensinou. Ele declarou enfaticamente que não veio tirar das Escrituras nem um til nem um jota. (Mt. 5:18).

Interpretação perigosa é concluir que este verso ensina que Moisés e os profetas estavam abolidos, ou que os Dez Mandamentos não precisam mais ser guardados.

Tenhamos cuidado ao afirmar que algo criado por Deus (sua santa lei – veja Êxodo 31:18) e que é santo (Romanos 7:12) seja uma maldição ou que tenha sido abolido; isto é perigoso. É falta de respeito para com o Criador afirmar que os Dez Mandamentos, um transcrito de seu caráter, tenha sido abolido.
que este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; ora, os seus mandamentos não são penosos”(1 João 5:3)

“Por conseguinte, a lei é santa; e o mandamento, santo, e justo, e bom”. (Romanos 7:12).
“Quanto às tuas prescrições, há muito sei que as estabeleceste para sempre”. (Salmos 119:152).
 sejam nossas as palavras do salmista:

“Agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu; dentro do meu coração, está a tua lei”. (Salmos 40:8).

Ainda levando em consideração a tradução do versículo devemos compará-lo a I Pedro 1:9, aonde a palavra FIM, é usada neste mesmo conte4xto:
"Alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas."

A lei, colocada em seu devido lugar (não como ponto de salvação, mas como um espelho para nos mostrar o pecado, reger nossa conduta e glorificar a Deus através de nossos bons frutos) é uma bênção e não uma maldição.
“Deus estabeleceu o sábado para que este fosse um “memorial da do Criador” e um “memorial da Criação”. É também um ‘memorial da redenção’.
“Quando guardamos o sábado, estamos lembrando de que há um Deus Criador, e que não estamos no mundo por acaso; estamos dizendo que cremos no Eterno e que admiramos os seus feitos na criação e na redenção do homem.
“O sábado é um momento em que podemos ter “um lindo encontro com o Senhor Jesus Cristo”. A cada final de semana podemos desfrutar deste maravilhoso companheirismo com o Senhor Jesus, Deus o Pai e com o Espírito Santo. É um dia que podemos também estar na companhia da família. Durante a semana pouco falamos com nosso cônjuge ou filhos e o sábado é um a oportunidade para restabelecermos os laços familiares, na companhia dos familiares e do Senhor Jesus”[35].
Guardar o sábado é uma questão de Adoração a Deus a aceitar Seu Senhorio. Toda criatura que foi criada por Deus (refiro-me mais especificamente a este planeta) deve adora-lo; automaticamente, deve guardar o sábado. Deve também aceitar a autoridade divina sobre qualquer forma de doutrina antes que crer em algo ensinado pelos homens (cf. At 5:29).

A lei não salva[36]; seremos salvos unicamente pela graça do Senhor Jesus (Ef 2:8); mas devo ressaltar que o fato de não sermos salvos pela lei não nos dá a liberdade de transgredirmos os mandamentos de Deus. Nossas obras, apesar de não nos salvarem são importantes, pois são evidências de nossa fé e devem vir como uma conseqüência da mesma (Efésios 2:10). “... a fé sem obras é morta” (Tg 2:26).

16. Paulo declara que não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça (Rom. 6:14). A lei foi dada por Moisés, mas a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo (João 1:17). Estes textos provam que a lei foi abolida por Cristo.

Não há nenhum conflito entre lei e graça, ou entre lei e evangelho. Uma ou duas simples definições nos ajudarão neste assunto. Por “lei” queremos dizer a norma divina sobre o certo e o errado — o padrão pelo qual podemos garantir se temos falhado quanto aos requisitos de Deus.

A palavra “evangelho” significa boas novas — boas novas de salvação do pecado (veja Mateus 1:21). E a Bíblia define pecado como qualquer violação da lei divina (veja I João 3:4). Assim, então, o evangelho é a boa nova do plano de Deus para salvar-nos da transgressão de Sua santa lei.
Portanto, em vez de a lei e o evangelho estarem em oposição, eles se acham em íntima comunhão. E a própria existência do evangelho prova que a lei ainda está em vigor, pois qual seria o propósito na pregação das boas novas de salvação da violação da lei se a lei não estivesse mais em vigor? O ser humano não pode transgredir o que não existe.
Leiamos, em seu contexto, o texto-chave desta discussão: “Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei e sim da graça. E daí? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei e sim da graça? De modo nenhum!” (Rom. 6:14 e 15).
Descobrimos imediatamente que, não importa o que mais Paulo deseja que compreendamos desta passagem, ele não quer que pensemos que o reino da graça nos livra da obediência à lei. “E daí?”, diz ele, “havemos de pecar”, isto é, transgredir a lei, “porque não estamos debaixo da lei e sim debaixo da graça? De modo nenhum!”

O verso seguinte esclarece que Paulo usa a frase “debaixo da lei” com o significado de “sob sua condenação”, e “debaixo da graça” tendo o significado de “vivendo sob o plano que Deus tem oferecido para salvar da escravidão do pecado”, pois Paulo continua, dizendo: “Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência para a justiça? ... e, uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.” Versos 16-18.

O contraste está entre servos “do pecado” e servos “da obediência para a justiça”. O que é que dá força ao pecado? E a lei, diz Paulo (veja I Cor. 15:56). O fato de que a lei existe e pronuncia a pena de morte para a prática do mal é o que confere ao pecado seu poder sobre aqueles que condescendem com atos ilícitos. A lei não lança sua forte mão contra o homem que não a está violando. Sua força é sentida somente pelo transgressor.

Paulo afirma que o pecado não tem mais domínio sobre nós porque estamos vivendo debaixo, ou aceitamos, o plano divino da graça, que nos dá o poder para quebrar o controle do pecado. Deste modo, em vez de sermos servos do pecado, nos tornamos servos da “obediência para a justiça”. E o que é justiça? E o procedimento correto, o justo viver — uma condição do coração oposta à pecaminosidade ou ilegalidade.

Em um capítulo subseqüente, Paulo diz como a graça do evangelho de Jesus Cristo nos traz justiça, e como essa justiça está diretamente relacionada com a lei. Lemos: “Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado, a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito” (Rom. 8:3 e 4).

Paulo lida com o mesmo problema em Gálatas 3:24 e 25: “De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados pela fé. Mas, tendo vindo a fé, já não permanecemos subordinados ao aio.”

A lei pode mostrar-nos nossa pecaminosidade e levar-nos a tal convicção do pecado que sejamos conduzidos a Cristo, que pode livrar-nos dos nossos pecados. Quando recebemos a Cristo não mais estamos sob o domínio (a condenação) da lei. Mas não estamos livres da obediência à lei de Deus, porque aceitando a Cristo recebemos o poder divino para obediência a essa lei, como está explicado na passagem já citada de Romanos 8. De modo que Gálatas 3:24 e 25 não dá nenhum apoio à alegação de que a lei foi abolida.

Quão claro e simples é, portanto, que quando aceitamos o Filho de Deus e a graça que Ele oferece, não viramos as costas à lei. Pelo contrário, descobrimos que a “justiça da lei se cumpre em nós”, Em vez de sermos pecadores, transgressores da lei de Deus, descobrimos que somos obedientes a ela.

A luz desses fatos, não há nenhuma dificuldade no texto: “Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo.” João 1:17. Embora Moisés servisse a um grande propósito no plano de Deus — porque através dele Deus deu ao mundo a forma escrita do código moral — foi por meio de Cristo que veio a graça divina, sem a qual a lei não pode realmente ser guardada.

A pessoa que aceita a Cristo não mais luta para obter justiça pela observância da lei. Em vista de sua aceitação de Cristo, a justiça do Salvador é-lhe imputada. Diz Paulo: “Mas agora, sem [ou, à parte da] lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas; justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos [e sobre todos] os que crêem” (Rom. 3:21 e 22).

A “justiça de Deus” pode ser obtida à parte da lei; por isso, Paulo pode afirmar: “Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê” (Rom. 10:4). A todos os que nEle crêem, Cristo leva a um fim absoluto o uso da lei como um meio de obter justiça. Ou, novamente, podemos compreender a palavra “fim” como significando o objetivo ou propósito [finalidade], entendido a luz de I Pedro 1:9 que diz que o fim da fé, ou seja a finalidade da fé, o objetivo da fé é a salvação em Cristo Jesus.

Cristo era o objetivo que a lei tinha em vista; porque o propósito da lei é levar os homens a perceber sua pecaminosidade, sua injustiça, para que possam ir a Cristo em busca de Sua justiça, que é imputada na justificação e comunicada no viver diário, algo claramente ensinado em Gálatas 2:20. Esse uso da palavra “fim” é encontrado em Tiago 5:11 ei Timóteo 1:5 (o fim do mandamento é o amor, a finalidade...).

A lei e a graça vieram do Céu. Quão felizes somos como cristãos por não termos a obrigação de rejeitat uma a fim de ter a outra! Pelo poder da graça de Deus, não mais permanecemos sob a condenação da lei, mas somos nEle erguidos para o elevado plano de completa obediência a esse código divino.
Enquanto não conhecemos nenhum princípio de obediência, exceto os temores da lei, que condena todos os seus violadores e não conhece absolutamente nada de graça, seja para perdoar o culpado ou para purificar o manchado, somos encerrados debaixo de uma impossibilidade moral de genuína e aceitável obediência.

Por outro lado, quando a graça nos ergue dessa condição e, por meio da união com um justo Fiador, nos leva a um estado de consciente reconciliação, e amorosa entrega do coração a um Deus que salva, imediatamente sentimos a gloriosa liberdade para sermos santos, e a certeza de que ‘o pecado não terá domínio sobre nós’.
Isso é tão agradável aos nossos gostos e aspirações renovados como sentir que o seu fundamento está firme ‘porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça’.


O sábado remonta a criação divina. O quarto mandamento foi-nos dado para tornar um dia inteiro sagrado, de comunhão com Deus e com nossa família. Visto que durante os 6 dias da semana separamos apenas algumas horas para Deus, já no sétimo dia, temos a oportunidade de adorá-LO por 24 horas inteiras, mas o inimigo não quer que O adoremos 24h por semana, ele prefere que mudemos o nosso modo de adoração para algumas horinhas de um dia que não é o que o próprio deus escolehu, de preferência num dia que ele mesmo tratou em mudar, como está em Daniel 7:25.
Dues não exige nada mais a nós do que obediência e adoração a Ele que nos criou e nos mantém, e a nós não deve ser um sacrifício essa adoração, devemos repetir o descanso a Deus dado como em Heb 4:8, devemos entrar neste mesmo repouso, somos o povo de Deus, o povo que Ele espera que façamos a Sua vonotade.

Um comentário:

  1. Quanta heresia, distorção da palavra de Deus hein Jean.....quando Jesus voltar e todo olho verá, veremos então quem seguiu o caminho da verdade...

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